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'Primeiro resolver o que está para trás', diz Castan sobre redução salarial no Vasco

Zagueiro diz ver situação 'delicada' de ser discutida e coloca atrasos salariais como fator determinante na discussão; atletas estão de férias atualmente

4 abr 2020 - 15h50
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Depois de decretarem férias coletivas durante o mês de abril, os clubes agora discutem reduções salariais com os atletas durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. No Vasco não é diferente. No entanto, os atrasos salariais podem pesar no momento da discussão. Em entrevista à "ESPN Brasil", o zagueiro e capitão do time, Leandro Castan, afirmou que o elenco já avisou ao presidente Alexandre Campello que é preciso quitar o que ainda está em aberto antes de pensar no futuro.

Leandro Castan é o zagueiro titular e capitão do Vasco (Foto: Celso Pupo/Fotoarena)
Leandro Castan é o zagueiro titular e capitão do Vasco (Foto: Celso Pupo/Fotoarena)
Foto: Lance!

- É um assunto muito delicado. Tem que ter calma e sabedoria para falar disso. É algo tratado individualmente, porque cada clube tem a sua necessidade. Acredito que o Vasco é diferente dos outros, porque tem janeiro, fevereiro e março atrasados. Até conversamos com o Campello, porque precisamos primeiro resolver o que está para trás para depois pensar na frente. Agora, quando voltar de férias, vamos conversar com ele. Sabemos que todos vão sair perdendo, ninguém vai tirar vantagem de nada - disse o zagueiro.

Atualmente, o grupo profissional tem em aberto os meses de janeiro e fevereiro. Março, por acordo interno, vence no próximo dia 20, apesar de a Justiça do Trabalho considerar em atraso a partir do quinto dia útil do mês. É a mesma situação dos funcionários que recebem acima de R$ 1.800, já que os que ganham abaixo deste valor já ganharam a folha de janeiro. Alguns jogadores podem chegar a oito meses sem direitos de imagem.

- Tenho certeza que vamos entrar em um acordo bom para o clube, que precisa continuar vivendo e pagando os compromissos, como também os jogadores têm que pagar. Não é todo mundo que tem uma carreira já, alguns estão começando ou depois de ficar tanto tempo sem receber tem um corte alto. Temos que conversar. Tenho certeza que será bom para todos, sabendo que todos vão perder - completou.

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