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Presidente da Fifa faz apelo por combate ao racismo em premiação

Durante o 'The Best', Gianni Infantino ressaltou que todos devem lutar pelo fim do racismo no futebol e na sociedade. Injúrias raciais marcam o início de temporada no futebol italiano

23 set 2019 - 18h00
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Na última rodada do futebol italiano, a partida entre Fiorentina e Atalanta foi interrompida por conta de cânticos racistas direcionados ao zagueiro brasileiro Dalbert. Os casos na Itália seguem aumentando. Durante a premiação do prêmio de melhores do mundo, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez um apelo pela luta contra o racismo.

Infantino fez discurso contundente contra o racismo (Foto: AFP)
Infantino fez discurso contundente contra o racismo (Foto: AFP)
Foto: Lance!

- Racismo não é aceitável. Nós temos que dizer isso. Temos que dizer "não" ao racismo. A gente não deve ter racismo no futebol e na sociedade. Nós temos que lutar contra o racismo, na Itália e no mundo. Temos que tirar isso da nossa sociedade - disse Infantino.

Em entrevista à 'Rai', Infantino também já tinha declarado que as punições aos racistas devem ser melhor aplicadas. Para o presidente da Fifa, é necessário expulsar os racistas dos estádios.

- Precisamos identificar os responsáveis por esses atos (racistas) e expulsá-los dos estádios. Precisa ter, como na Inglaterra, ter firmeza nas punições. Não pode ter medo para condenar os racistas, precisamos combatê-los até pararem - apontou o suíço.

RACISMO NA ITÁLIA

Além de Dalbert, Lukaku, principal contratação da Internazionale na temporada, tem sofrido com o racismo. O belga foi perseguido em sua estreia, contra o Cagliari. Depois, em carta aberta, a torcida da Inter disse que o sons de macaco proferidos contra ele "não era racismo". Depois da terceira rodada do Italiano, o jornalista Luciano Passirani, do canal 'TopCalcio24', disse que a única forma de parar o atacante era "lhe dando dez bananas".

RACISMO NA INGLATERRA

Os números também comprovam um aumento de injúrias raciais nos estádios britânicos. A organização inglesa 'Kick It Out', que trabalha na inclusão e no combate à discriminação, divulgou, em julho, um relatório que comprovou o aumento, em 47%, de casos de racismo dentro de estádios no Reino Unido na última temporada. Na atual, Tammy Abraham (Chelsea), Paul Pogba (Manchester United) e Raheem Sterling (Manchester City) já sofreram racismo.

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