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Precisando de soluções para resolver dívidas do Santos, Peres afirma: 'Nenhum jogador é inegociável'

Presidente santista mencionou Marinho e Soteldo como possíveis soluções para quitar pendências com clubes estrangeiros

25 set 2020 - 16h02
(atualizado às 16h03)
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Envolto em dívidas, o Santos, através da sua diretoria, busca alternativas para acertá-las e dar dias mais tranquilos administrativamente ao clube. Desde março sem poder registrar novos atletas, por conta de uma pendência de cerca de R$ 30 milhões com o Hamburgo (ALE), e podendo ser alvo de mais duas ações, de Huachipato (CHI) e Atlético Nacional (COL), a tendência é que o Peixe tenha que se desfazer de atletas para saldar esses débitos.

José Carlos Peres já declarou que não tentará reeleição à presdiência do Santos (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
José Carlos Peres já declarou que não tentará reeleição à presdiência do Santos (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Foto: Lance!

Por tudo citado, o presidente santista, José Carlos Peres, garante que no Alvinegro não há jogador tratado como inegociável, e que se vangloria de ter expandido o número de ativos negociáveis durante a sua gestão, que iniciou em janeiro de 2018 e terminará em dezembro deste ano.

- Nenhum jogador é inegociável. Ponto. Não é padrão Santos, é padrão Brasil. Time soltou jogador importante. É dinheiro. Se chegar proposta interessante, vamos levar ao Comitê de Gestão. E comitê vai aprovar ou não. Faremos o melhor para o Santos - disse Peres em entrevista à ESPN Brasil.

- Elenco com seis ou sete ativos que valem dinheiro. Ao contrário de quando assumi em 2018, só Lucas Veríssimo - acrescentou.

Entre as peças mencionadas como possíveis "salvações" para que o Peixe acerte as pendências que tem, estão os atacantes Soteldo e Marinho. O segundo, inclusive, é o artilheiro santista em 2020, com 11 gols em 17 jogos.

- Soteldo é um ativo valiosíssimo, assim como Marinho, considerado o melhor do Brasil. Santos tem dois jogadores extraordinários que ninguém tem no Brasil. Marinho e Soteldo. Decidem jogos - afirmou o mandatário do Alvinegro.

A dívida com o Hamburgo (ALE) perdura desde 2017, ainda na gestão presidida pro Modesto Roma Júnior, antecessor de Peres no Peixe. O clube adquiriu o atleta pelo valor de 2,5 milhões de euros (R$ 7,3 mi à época), mas nunca pagou os alemães. Com juros e multas, a quantia está aproximada em 4,5 milhões de euros (R$ 29 mi no câmbio do dia).

Já dos débitos gerados no atual mandato, o Santos tem cerca de 40 dias para desembolsar 3,4 milhões de dólares (R$ 18,8 mi na cotação atual) ao Huachipato (CHI), pela aquisição do atacante Soteldo, no início do ano passado, além de dever duas parcelas da compra do zagueiro Felipe Aguilar ao Atlético Nacional (COL). O jogador, inclusive, já teve 50% do seu passe vendido por R$ 10 milhões ao Athletico-PR, no primeiro semestre deste ano.

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