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Ponto conquistado no empate com o Galo agrada Kleina: 'Tem que valorizar'

Para o treinador, dado ao momento vivido pela equipe, que luta para não entrar na zona de rebaixamento, o ponto conquistado no empate em 3 a 3 merece ser valorizado

2 jun 2018 - 22h09
(atualizado às 22h09)
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A Chapecoense até sentiu um baque após a expulsão de Leandro Pereira, que deixou a equipe com 10 jogadores, mas não abaixou a cabeça diante do mandante Atlético-MG e lutou incansavelmente para manter o empate em 3 a 3 fora de casa mesmo após sofrer duas viradas no decorrer da partida.

Fase complicada da Chapecoense faz Gilson Kleina se animar com empate fora de casa (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)
Fase complicada da Chapecoense faz Gilson Kleina se animar com empate fora de casa (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)
Foto: Lance!

A postura do time catarinense em Belo Horizonte agradou o técnico Gilson Kleina, que afirmou ter sido surpreendido e comemorou a conquista do ponto, que é de grande importância para a equipe na briga contra o rebaixamento.

- Pelas circunstâncias temos que valorizar esse ponto. Nossa equipe teve uma postura para equilibrar o jogo, fizemos uma outra estratégia. Tenho certeza que o adversário achou que iríamos esperar. Tanto que posicionamos as linhas em cima dos zagueiros, sabíamos que essa bola tinha que ter mais dificuldade de chegar no Cazares e Roger Guedes, onde vejo que o adversário tem e são dois pontos fortes que é o desequilíbrio. Tentamos tirar a saída do primeiro volante. Sabemos do voluma do Atlético - disse Kleina, que completou - Saímos na frente, importantíssimo jogar fora com essa postura e sair na frente. Mas tomamos o gol muito rápido, aliás um chute despretensioso que caiu no pé do Ricardo Oliveira e ali ele é letal.

Um dos pontos comentados pelo treinador durante a coletiva de imprensa foi a atuação da arbitragem de Bruno Arleu de Araujo. Kleina, que foi expulso por reclamação no fim da partida, questionou o fato de Fábio Santos não ter recebido cartão amarelo no lance que gerou o pênalti a favor da Chape e afirmou que o árbitro marcou uma penalidade inexistente.

- Nossa equipe, ela se perdeu um pouco com o pênalti que sofremos. Ali deixa uma situação que se for dar pênalti assim, tem que dar mais de cinco, seis por rodada. Não acontece nada no lance. Agarra, agarra normal de outros jogos. Fez com que o time desequilibrasse um pouco e aí veio a expulsão do Leandro Pereira. Corrigimos, sabíamos que tínhamos que estar com as linhas próximas, pois a infiltração deles é muito grande. O volume do Atlético-MG é por dentro. E suportamos, buscamos o empate. Ali fica minha avaliação no pênalti, era o último homem, caberia o vermelho. Conseguimos buscar, sofremos no fim, aguentamos. No fim ainda fui expulso.

Pelo Campeonato Brasileiro, a Chapecoense volta aos gramados na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Vitória, no Barradão, às 19h30, em confronto válido pela décima rodada do torneio.

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