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Peres coloca futuro de Cuca no Santos em xeque: 'Depende só dele'

Presidente do Peixe dá sinais de que treinador pode deixar o Alvinegro no começo da próxima temporada, mas nega que treinador tenha colocado o cargo à disposição no clube

19 nov 2018 - 21h51
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O presidente do Santos, José Carlos Peres, falou sobre o futuro do técnico Cuca no clube. O mandatário negou que o treinador tenha colocado o cargo à disposição após a quarta derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, mas não descartou a possibilidade do comandante deixar o posto no começo de 2019, embora este não seja o desejo da diretoria.

Cuca (à esq) não têm uma relação considerada ótima com Cuca no Santos, apenas cordial (Foto: Ivan Storti/Santos)
Cuca (à esq) não têm uma relação considerada ótima com Cuca no Santos, apenas cordial (Foto: Ivan Storti/Santos)
Foto: Lance!

- Ele não colocou o cargo à disposição. Houve uma reunião que ele ponderou alguns pontos, e a gente chegou num acordo de discutir isso só depois das três partidas, que serão muito importantes. Se o Cuca ficar, é tudo que a gente deseja, que ele continue conosco e monte a equipe que está na cabeça dele. Tudo isso a gente ponderou com ele para que ele continue conosco no ano que vem. Para isso, temos de planejar, fazer contratações - disse o presidente, em entrevista à Rádio Globo.Há um temor interno de que Cuca não permaneça no Alvinegro em 2019. Contratado para comandar o Santos no segundo semestre da temporada, Cuca chegou com um contrato até o fim do ano que vem, mas sem multa rescisória, o que lhe permitiria se desligar do Peixe sem maiores complicações. Embora as duas partes tenham conversado em reunião, não há certeza a respeito do futuro.

- A questão não é ele colocar o cargo à disposição, a discussão é se ele vai continuar a partir de 2019, e isso foi conversado obviamente. Tentamos. Se não tiver jeito, a gente tem de respeitar o Cuca. Sua permanência ou não depende só dele. Se não for possível, o Santos, obviamente, vai atrás de um outro treinador. Mas a gente só gostaria de fazer isso depois dessas três rodadas. Acho que o tempo é muito pequeno para a gente discutir coisa que pode acontecer ou não depois do final da competição. É melhor a gente focar, vencer os três jogos, e depois sim se discute como nós vamos proceder a partir de dezembro - completou o dirigente, falando das três partidas restantes do Santos: Botafogo, Atlético-MG e Sport.

- A nossa conversa ontem (domingo) foi cordial, tranquila. Ela foi no sentido de que nós vamos conversar depois da última partida do Brasileirão, contra o Sport. Resolvemos assim. Depois vamos conversar sobre sua permanência. O interesse do Santos existe. Nós queremos que ele continue. Há um contrato verbal entre as partes para que ele vá até o dia 31 de dezembro de 2019. Vamos primeiro terminar essa etapa e depois a gente vai conversar sobre qualquer outro assunto que possa precisar de uma definição - finalizou.

A relação dos dois não é considerada excelente, apenas cordial. Desde que assumiu o cargo, Cuca já deixou clara várias vezes sua insatisfação com a postura do presidente. Alguns ruídos atrapalham o relacionamento entre os dois pilares do clube.

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