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Para (re)coroar geração de ouro, Chile busca fazer as pazes com o gol

La Roja não marca desde a partida contra o Equador, na segunda rodada da fase de grupos; Nove jogadores chilenos buscam o tricampeonato consecutivo da Copa América

3 jul 2019 - 08h53
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Quantos jogadores têm a chance de sagrar-se tricampeão da Copa América de forma consecutiva? Na atual geração da seleção chilena, nove. Aléxis Sánchez, Arturo Vidal, Charles Aránguiz, Eduardo Vargas, Gary Medel, Gonzalo Jara, Jean Beausejour, José Pedro Fuenzalida e Mauricio Isla estavam nas conquistas de 2015 e 2016, e podem tornar ainda mais dourada uma geração que alçou voos tão altos quanto a Cordilheira dos Andes.

Mas para chegar à final no Maracanã, La Roja precisa superar o Peru no duelo que acontece nesta quarta-feira, às 21h30, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. E para vencer a equipe de Ricardo Gareca, Paolo Guerrero e companhia, o Chile necessita fazer as pazes com as redes. O último gol marcado pelo time de Ronaldo Rueda foi na vitória por 2 a 1 contra o Equador, no segundo jogo da fase de grupos do torneio de seleções.

Desde então, a equipe chilena enfrentou o Uruguai, na última partida da primeira fase, e a Colômbia, no confronto de quartas de final. Contra os uruguaios, derrota por 1 a 0. Diante dos colombianos, empate em 0 a 0 e classificação nos pênaltis.

COM A PALAVRA

Victor Cruces - Rádio ADN, do Chile

- São jogos especiais que têm um algo a mais. São duelos muito fechados e brigados. Se joga muito no limite. O time tem tido problemas com gols nos últimos jogos, mas tem muito poder de fogo. Temos Alexis Sánchez, Charles Aránguiz, Arturo Vidal e Erick Pulgar.

INÍCIO ANIMADOR

Para quem acompanhou o início da trajetória do Chile na Copa América, era difícil imaginar a seca de gols nos últimos dois jogos. Na estreia contra a seleção japonesa, que veio ao Brasil com um time alternativo, goleada tranquila por 4 a 0, com gols de Erick Pulgar, Sánchez e dois de Vargas.

ARTILHARIA AÉREA

O primeiro gol do Chile na partida contra os japoneses e na competição como um todo saiu a partir de uma arma recente na equipe La Roja, e que pode ser melhor explorada na semi contra o Peru. A rede balançou em jogada de escanteio, utilizando os 1,87m do volante Pulgar, que marcou de cabeça.

Pulgar (de vermelho) eleva a média de altura do Chile (Foto: AFP)

Para esta Copa América, o elenco chileno tem uma média de altura de 1,798 metros, superando os "baixinhos" campeões em 2015 (1,756 metros) e 2016 (1,775 metros). Guillermo Maripán, do Alavés-ESP, novo companheiro de Medel na defesa, por exemplo, é outro jogador alto, com 1,93m.

Diante do Equador, na segunda rodada da fase de grupos, o ataque teve novo bom desempenho. Fuenzalida e Alexis Sánchez deram a vitória de La Roja, que venceu por 2 a 1. Foi de camisa 7 o último gol chileno em terras brasileiras.

EM BUSCA DO TRI HISTÓRICO

No Brasil, a seleção chilena pode conquistar apenas o segundo tricampeonato consecutivo da história da Copa América. O único país tricampeão seguidamente é a Argentina, que venceu o torneio em 1942, 1945 e 1946.

Nesses três títulos, apenas quatro nomes se repetiram no esquadrão alviceleste: Félix Loustau, Mario Boyé, Norberto Méndez e René Pontoni. Dessa forma, os nove mosqueteiros de La Roja podem entrar para um hall seleto de jogadores com três conquistas consecutivas da América.

Para chegar a mais uma decisão, Chile conta com reencontro de Vargas e Sánchez com as redes (Arte: Marina Cardoso/Lance!)
Para chegar a mais uma decisão, Chile conta com reencontro de Vargas e Sánchez com as redes (Arte: Marina Cardoso/Lance!)
Foto: Lance!
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