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Para 'não estacionar', Fagner aprova busca do Corinthians por novo lateral

Titular da lateral direita do Corinthians pela quarta temporada consecutiva acredita que possível chegada de Cicinho pode fazê-lo evoluir. Durante ausência, dica é bem humorada

19 mai 2017 - 19h23
(atualizado às 19h23)
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Frequente na trajetória do técnico Tite pela Seleção Brasileira, o lateral-direito Fagner é titular do Corinthians há quatro temporadas consecutivas e jamais teve a condição ameaçada pelos cinco treinadores que passaram pelo clube neste período - inclusive o atual comandante da Seleção. Em 2017, porém, o Timão corre atrás de um novo jogador da posição, e o camisa 23 gosta da notícia porque pode ajudá-lo a sair da "zona de conforto".

A busca do Corinthians por um lateral-direito é motivada justamente pela frequência de convocações de Fagner em contraste com a oscilação dos jovens Léo Príncipe e Mantuan, que são opções do elenco no setor e atualmente, por curiosidade, se recuperam de lesão. O Timão busca Cicinho, do Ludogorets (BUL), uma opção mais experiente, que disputará com os dois jovens a condição de sombra de Fagner. Não para o próprio titular.

- Eu acho que isso fica muito por parte da imprensa, de rotular um jogador que está vindo para ser reserva. Se o Fagner deixar de trabalhar ele corre o risco de perder a condição, ninguém tem cadeira cativa. A concorrência é válida para evitar uma zona de conforto, procurar sempre evoluir, não estacionar e achar que está bom. E o atleta que vier será muito bem recebido por todos para que consiga nos ajudar e render - disse Fagner, referindo-se a si mesmo na terceira pessoa.

Como Cicinho, foco para a posição, só poderá se apresentar em junho, o Corinthians terá que se virar em caso de necessidade da ausência de Fagner. Alguns jogadores têm treinado na lateral, casos de Paulo Roberto e Camacho, mas o titular da posição tem um conselho para dar ao técnico Fábio Carille.

- Quando eu não puder jogar podiam chamar o Henrique - brincou Fagner, muito parecido fisicamente com seu filho de sete anos, antes de responder seriamente a pergunta.

- Não sei exatamente o que vai acontecer quando eu for, mas ainda temos duas semanas até lá, dá para o Fábio pensar em alguma coisa e o jogador que ele escolher dará conta do recado e temos que dar confiança. Às vezes é um sacrifício para o jogador ser improvisado, mas o que tiver que ser feito será para manter o padrão.

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