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Palmeiras leva virada relâmpago e vai do céu ao inferno em eliminação

Depois de um início com postura semelhante à do jogo de ida, Verdão abriu o placar diante de 36 mil pessoas, mas levou dois gols em quatro minutos e sofre eliminação na Liberta

28 ago 2019 - 00h02
(atualizado às 00h02)
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Depois de fazer o mais difícil e vencer a partida de ida no Sul, o Palmeiras parecia ter encaminhado a vaga à semifinal da Libertadores aos 13 minutos do primeiro tempo no Pacaembu, quando Luiz Adriano fez 1 a 0. O palmeirense, porém, foi do céu ao inferno em sete minutos, tempo suficiente para o Grêmio virar o placar a 2 a 1 e eliminar o time alviverde diante de 36 mil pessoas.

Luiz Felipe Scolari sonhava com o segundo título de Libertadores pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Luiz Felipe Scolari sonhava com o segundo título de Libertadores pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Foto: Lance!

Por aquilo que mostrou na Arena Grêmio e o início no Pacaembu, com alta concentração, sem dar espaços e sendo perigoso em contragolpes, é difícil entender como o Palmeiras se perdeu tão facilmente.

Primeiro, em uma falta batida na área, que Everton desviou sem ângulo, e depois em um lançamento que Luan perdeu na velocidade para o gremista, e Alisson na sobra de Weverton fez o segundo.

Nos 70 minutos restantes do confronto, o Verdão teve de adotar o estilo de jogo em que mais sofre: propondo o jogo. Willian até teve três chances claríssimas para empatar ainda no primeiro tempo, mas parou na trave, em um inseguro Paulo Victor e na última mandou para fora.

Na volta do intervalo, Felipão fez uma troca que parecia promissora, mas acabou sendo o principal problema no segundo tempo: Deyverson na vaga de Willian. O Verdão, que criava perigo mesmo depois do 2 a 1, não se encontrou mais depois da entrada do camisa 16.

Luiz Adriano, depois de bom primeiro tempo, passou para a ponta direita, e Dudu ficou centralizado. Não deu certo. Scolari então mudou; devolveu o camisa 7 para o lado, e o ex-jogador do Spartak Moscou (RUS) passou a atuar atrás do centroavante, como fazia Ricardo Goulart. Também não funcionou.

Ainda que tivesse dois jogadores de referência escalados, o Palmeiras desistiu da jogada aérea e investiu em lances de pivô. Ou a bola saía quadrada na devolução, ou não havia infiltração palmeirense na área gremista. O time, ainda que teoricamente mais ofensivo, ficou estéril.

A torcida tentou empurrar mesmo nos piores momentos, mas mostrou o óbvio descontentamento ao apito final, gritando "time sem vergonha". Fim do sonho do bicampeonato da Libertadores depois de 20 anos da primeira conquista. E o Campeonato Brasileiro ganha ainda mais peso, pois é o único título de resta a disputar - o time está a três pontos do líder Santos.

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