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Palmeiras faz novo acordo com elenco e mantém redução salarial em julho

Como em maio e junho, haverá a diminuição de 25% dos vencimentos registrados em carteira, além de adiar pagamento dos direitos de imagem; Luxemburgo segue no acordo

1 jul 2020 - 21h01
(atualizado às 21h01)
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O Palmeiras anunciou que será ampliado por mais um mês o acordo de redução salarial feito com o elenco principal masculino. Como já ocorreu em maio e junho, haverá diminuição de 25% dos vencimentos registrados em carteira e será adiado para 2021 o pagamento referente aos direitos de imagem deste mês. Novamente, estão incluídos no acordo o técnico Vanderlei Luxemburgo, o diretor Anderson Barros e o gerente Cícero Souza.

Vanderlei Luxemburgo continua no acordo de redução salarial feito com o elenco (Agência Palmeiras/Divulgação)
Vanderlei Luxemburgo continua no acordo de redução salarial feito com o elenco (Agência Palmeiras/Divulgação)
Foto: Lance!

Novamente, a medida foi decidida em diálogo com os jogadores. Desde abril, o Palmeiras mantém um estudo para avaliar o impacto econômico da pandemia do coronavírus e atualiza o elenco sobre os números. Mais uma vez, foi mostrado que, com a manutenção da redução salarial, será possível que o clube continue evitando demissões em meio à crise financeira.- Essa negociação para estender a redução salarial de 25% por mais um mês, somada a outras medidas adotadas, permitirão a manutenção das decisões tomadas desde o início da crise por mais algum tempo - afirmou o presidente Maurício Galiotte, sem descartar possíveis reajustes nos próximos meses.

- A evolução da crise e seus impactos é que definirão as decisões futuras. Continuamos firmes em nosso propósito de preservar os empregos e a saúde financeira da instituição no curto, médio e longo prazos - explicou.

O Palmeiras tem sofrido por não contar com receitas de bilheterias, sem partidas realizadas, e, com isso, também com uma queda no que recebe de sócios-torcedores. O mesmo ocorre em relação a mensalidades dos sócios do clube social, fechado há mais de três meses. Por outro lado, Crefisa e Faculdade das Américas, principais patrocinadores, e a Puma, fornecedora de material esportivo, mantiveram os pagamentos previstos, dando fôlego financeiro.

Ainda prometendo manter os funcionários de todos os departamentos, o clube decidiu suspender os contratos de parte de seus profissionais, assegurando, porém, a manutenção do valor líquido de seus salários (com ajuda do governo federal), além de cestas básicas e acesso ao plano de saúde. Não houve alteração nos pagamentos a atletas do time feminino e de esportes amadores.

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