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Oswaldo reafirma postura de repórter: 'Quem ofende não pode estar no nosso convívio'

Em entrevista, técnico do Atlético-MG pede desculpas por explosão durante entrevista coletiva no Acre e diz que já ouvia perguntas tendenciosas de jornalista da Rádio Inconfidência

8 fev 2018 - 14h23
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O técnico Oswaldo de Oliveira não teve papas na língua ao falar sobre sua atitude intempestiva durante entrevista coletiva nos arredores da Arena da Floresta. Em contato por telefone com o "Seleção Sportv" na tarde desta quinta-feira, o comandante do Atlético-MG voltou a lamentar sua reação contra o repórter Léo Gomide, da Rádio Inconfidência, e atribuiu a atitude a uma "explosão" após atritos antigos.

Técnico diz que repórter do Acre testemunhou ofensa de Léo Gomide (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Técnico diz que repórter do Acre testemunhou ofensa de Léo Gomide (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Foto: Lance!

- Peço desculpas pelo que fiz, acho que errei neste episódio. Quando cheguei aqui (no Atlético-MG), todo mundo já tinha me alertado sobre ele (Léo Gomide): "este repórter é perigoso". A princípio, ignorei, não prestei atenção nisso. Mas quando chegou lá pela quinta rodada, quando vencemos o Atlético-GO por 4 a 3, ele falou que nós vencemos por sorte. Que os gols saíram por sorte.

Em seguida, o técnico afirmou que Léo Gomide aumentou seu tom sobre o desempenho do Atlético-MG:

- Ocorre que a partir daquele dia, ele foi fazendo críticas mais ácidas. Meu Deus do céu, mesmo assim, fui procurando responder de acordo com minha lógica.

Aos seus olhos, o jornalista da Rádio Inconfidência aumentou o tom das críticas neste ano:

- Viemos em um momento mais conturbado, a equipe não iniciou muito bem. Tivemos um jogo difícil no último domingo, ganhamos da URT. E no Acre, depois de ele fazer a pergunta, eu respondi.

De acordo com o técnico, o estopim da sua reação ocorreu quando ouviu um palavrão:

- Foi quando ouvi claramente um palavrão, que, inclusive, um repórter do Acre também ouviu bem. Vá para aquele lugar. Já me desculpei à beça sobre o que fiz depois disso.

Questionado sobre a proibição do Atlético-MG a Léo Gomide, Oswaldo apontou que o "conjunto da obra" pode ter feito a diferença:

- Acredito que sim. Foi uma atitude do presidente do Galo. Eles estão proibindo o repórter, e não a rádio de entrar no clube. No Atlético-MG, dizem que ele (Léo Gomide) já tinha um histórico de problemas com presidentes, outros treinadores e jogadores.

O treinador encerrou com uma crítica ao repórter da Rádio Inconfidência:

- Uma pessoa que ofende o entrevistado não pode estar no nosso convívio.

Até o momento, Léo Gomide não se manifestou publicamente sobre o caso.

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