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Os heróis improváveis do Corinthians no tri paulista conquistado na Arena

Danilo Avelar, recuperado por Fábio Carille e surpreendentemente vice-artilheiro do elenco em 2019, e Vagner Love, colocado em campo nos segundo tempo, dão título ao Timão

21 abr 2019 - 18h25
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No começo de 2019, nem o mais otimista dos corintianos apostaria em Danilo Avelar como o autor de um dos gols mais decisivos da temporada até aqui. Pois bem, foi do camisa 35 o primeiro na decisão contra o São Paulo, neste domingo, na Arena, em Itaquera, para abir caminho para o tricampeonato alvinegro. Até aqui, o trabalho para recuperar o prestígio do jogador e torná-lo decisivo é um dos grandes méritos de Fábio Carille.

Avelar chegou aos cinco gols e, mais do que isso, além de ser o vice-artilheiro do elenco na temporada, também está perto de ser comprado de maneira definitiva pelo Corinthians junto ao Torino, da Itália. Em quatro meses, foi de criticado a indispensável no Timão. A primeira grande surpresa.

As surpresas não pararam por aí. Mais cansado no segundo tempo e, consequentemente menos intenso, o Corinthians esteve perto de deixar o título escapar depois de gol marcado por Antony. Eis que do banco de reservas surgiu o outro herói da noite: Vagner Love.

Aos 34 anos, o carioca volto ao Timão a pedido de Carille. Chegou "voando", como ele mesmo definiu por várias vezes nesta temporada, e saiu tranquilo do banco de reservas na tarde de decisão para aproveitar a excepcional assistência de Sornoza, bater de primeira, e soltar o grito da garganta da torcida. Até então, o camisa 9 tinha um gol em 11 clássicos pelo Timão.

O Timão tem méritos na conquista: soube se impor em casa, foi irreparável nas cobranças de pênaltis durante o mata-mata e tem um time sólido, forte e, mais do que isso, com garra vencedora. É preciso repensar alguns pontos do trabalho, evoluir na maneira de jogar fora de casa, mas, neste momento, não há como questionar o título alvinegro.

Clayson decepciona

Um dos melhores do Corinthians na campanha do Paulistão, incluindo os jogos decisivos do mata-mata, Clayson se destacou pelas boas jogadas no um contra um. Na grande final, entretanto, teve muita dificuldade com a marcação individual de Hudson assim que punha os pés no campo de ataque.

O atacante do Corinthians perdeu quase todas no mano a mano com o capitão são-paulino. Em uma das únicas chances que teve de partir para cima sem a marcação de Hudson, conseguiu levar perigo, mas optou por cavar a falta. Destaque negativo na final.

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