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Objetivo de Luiz Maurício é chegar perto dos 80m no dardo

Atleta mineiro tem a meta de se consolidar entre os melhores lançadores do país, Ele é o atual campeão brasileiro e sul-americano, além de vice no Pan-Americano Sub-20

4 jul 2020 - 18h15
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O mineiro Luiz Maurício Dias da Silva, de 20 anos, é uma das promessas brasileiras nos lançamentos. Um exemplo disso é que o campeão brasileiro e sul-americano do dardo sub-20 conquistou a medalha de prata no Campeonato Pan-Americano de Atletismo da categoria, em San José, na Costa Rica, com 74,51 m, recorde pessoal.

Luiz Maurício, de 20 anos, é um dos destaques no lançamento de dardos e tem a meta de chegar perto dos 80 m (Fernanda Davoglio/CBAt)
Luiz Maurício, de 20 anos, é um dos destaques no lançamento de dardos e tem a meta de chegar perto dos 80 m (Fernanda Davoglio/CBAt)
Foto: Lance!

O atleta da Universidade Federal de Juiz de Fora, nascido em 2000, terminou a temporada de 2019 em primeiro lugar na prova do lançamento do dardo no Ranking Brasileiro Adulto, com a marca obtida em San José, e em segundo no lançamento do disco (57,29 m) do Ranking Brasileiro Sub-20.

Luiz Maurício chegou a liderar a prova na Costa Rica. No último lançamento, porém, o norte-americano Tzuriel Pedigo obteve 76,95 m, estabelecendo novo recorde do torneio e garantindo o ouro. Tyriq Horsford, de Trinidad & Tobago, ficou em terceiro lugar, com 71,42 m.

Líder também no Ranking Brasileiro Adulto de 2020 do dardo, com 73,45 m, resultado obtido em fevereiro no Campeonato Mineiro Caixa, em Juiz de Fora, cidade em que nasceu, o atleta tem sentido dificuldades para treinar por causa da pandemia de COVID-19.

- Estou fazendo tudo o que posso em casa, com alguns pesos e exercícios técnicos de lançamentos. Quando dá, dou uma corridinha - lembrou Luiz, que integrou a seleção brasileira no Mundial Sub-20 de Tampere, em 2018, na Finlândia.

O atleta teve um ano especial em 2019. Ganhou ouro no Brasileiro Sub-20 (69,72 m) e no Sul-Americano de Cáli (71,17 m), além da prata no Campeonato Pan-Americano. No Troféu Brasil foi ao pódio, com o bronze (68,82 m).

Em seu primeiro ano como adulto, o atleta ainda está em dúvida se continuará competindo também no disco. "Está previsto, mas sinto maiores dificuldades com o aumento do peso do implemento. Vou ver com meu treinador. O objetivo agora é melhorar o máximo a força e a técnica de corrida para conseguir melhorar os resultados." salientou.

Já para o seu treinador, Jefferson Verbena de Freitas, a expectativa é grande nesta transição. Além disso, ele lembrou que todo o treino está voltado para a prova do dardo, e comemorou o resultado do atleta na Costa Rica.

- Começamos a preparação no fim de 2019, com o objetivo de competir bem no Sul-Americano Sub-23 e de ganhar nova medalha no Troféu Brasil. Infelizmente a rotina de treinamento mudou em função da pandemia da COVID-19. Treinamos na Universidade Federal, que está completamente fechada desde março e não temos acesso à sala de pesos, aos implementos e aos locais de preparação. Tivemos de adaptar os treinos em casa e isso dificultou bem - comentou o treinador, e em seguida completou.

- Isso não implica que ele deixe de competir no disco. Nossa meta era chegar perto dos 80 m, uma marca expressiva. Nos anos anteriores, ele sempre bateu os objetivos. Não é nada absurdo. Mas agora temos de aguardar para ver as condições de treinamento. A CBAt já divulgou o calendário do segundo semestre e podemos nos organizar melhor para o Troféu Brasil, marcado para dezembro. A Universidade, porém, não tem previsão de reabertura, mesmo porque Juiz de Fora é a segunda cidade de Minas Gerais em números de infecções causadas pela COVID - ressaltou.

- A prata veio consolidar um projeto de extensão de uma Universidade pública, com o objetivo esportivo e social de trazer as crianças e jovens da comunidade externa à UFJF para o ambiente esportivo, sendo a formação social um de nossos pilares - lembrou o professor.

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