Novo 'tiozão' do Flamengo, César mira sequência de 2019 e lidera superação histórica
Goleiro, que seria poupado no duelo suspenso contra o Palmeiras, voltará a ser titular pela quarta vez consecutiva contra o Del Valle e tem assumido a liderança diante da garotada
- Vamos fazer o nosso melhor, entregar e o que a gente puder para sair daqui como uma vitória. É difícil? Então vamos sair daqui com ela para chegar em casa com alegria.
As palavras acima foram proferidas pelo goleiro César, abrindo a corrente no vestiário minutos antes do Flamengo iniciar o jogo em que derrotou o Barcelona-EQU, na última terça-feira, pela Libertadores. O goleiro é o atleta do atual elenco que tem mais tempo de casa (desde 2011 nos profissionais) e, neste momento atípico, é voz de liderança primária no elenco.
E César está na iminência de igualar uma sequência que não ocorre desde maio de 2019 em sua trajetória pelo Rubro-Negro: quatro jogos consecutivos como titular. Pode ocorrer neste domingo, pelo Brasileiro, ou na quarta-feira, pela Libertadores.
Aos 28 anos, o novo "tiozão" do grupo, César está com três partidas consecutivas na bagagem. O camisa 37 esteve presente nas derrotas para Ceará e Independiente Del Valle e no triunfo diante do Barcelona. E, neste cenário, o escopo, frisado internamente, é o de superação histórica.
Atualmente, com Diego Alves a retornar de lesão apenas em outubro, César tem a missão de defender a meta e liderar uma equipe que convive com um surto de Covid-19 (que ele já contraiu, inclusive) e que está repleta de garotos - sobretudo no sistema defensivo. E o goleiro sabe como poucos o peso que vitórias diante de mais de 20 desfalques - seja por lesão ou doença pandêmica - podem agregar ao fator anímico, sobretudo.
Caso a bola role neste domingo, contra o Palmeiras, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro e a partir das 16h, César não defenderá a meta do Flamengo, já que sequer chegou a viajar para São Paulo, preservando as energias para o duelo decisivo da Libertadores contra o Del Valle. Mais uma prova da nova importância que adquiriu o arqueiro, diante de um panorama um tanto quanto incomum no futebol brasileiro (e mundial).
