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Nilson estreia como titular pelo Santos na vaga de ídolo: 'Chance única'

26 jul 2015 - 07h26
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Como muitos garotos, Nilson sonhava ser jogador de futebol na infância. Mas o sonho só se realizou com uma loucura, que poucas crianças teriam coragem de fazer. Aos 11 anos, ele pegou um ônibus sozinho, com o pouco dinheiro que havia juntado para pagar um teste e fazer uma peneira na Portuguesa.

Nilson
Nilson
Foto: Ivan Storti / Santos

Pela coragem e insistência, o atacante conseguiu várias oportunidades ao longo da carreira. Neste domingoe mais, às 11h, na Vila Belmiro, ele terá a chance de começar uma partida como titular do Santos pela primeira vez na vida, no jogo contra o Joinville, pela 15 rodada do Campeonato Brasileiro.

A chance só apareceu para o atacante contratado pelo Peixe após o Paulistão porque outro centroavante está suspenso para a partida. Mas não qualquer atacante. Simplesmente seu grande ídolo de infância: Ricardo Oliveira.

– O Ricardo é um jogador que além da velocidade sabe jogar de costa, é excelente finalizador, tem muita qualidade. Sempre foi muito falado. Com certeza me espelho nele. Quando cheguei aqui no CT, ele me recebeu super bem e eu fiquei muito orgulhoso. Não é todo dia que se conhece um ídolo – conta Nilson em entrevista ao LANCE!, um dia antes de estrear como titular pelo Santos.

Por falar em substituir Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileirão com oito gols, Nilson tem boas notícias para a torcida santista. Além de também ter começado na base da Portuguesa, exatamente como o camisa 9 do Peixe, ele afirma que tem características muito parecidas com a do artilheiro alvinegro.

– Sou do biotipo dele, brigo com os zagueiros pra abrir espaços para os jogadores da beirada e para o Lucas Lima que chega bastante pelo meio. Quando não faço gols fico chateado também - comenta, apontando mais uma semelhança com o 9.

Ansioso pela partida de hoje, o atacante de 24 anos, que estava no Cianorte-PR, convidou familiares e amigos da cidade de Mairiporã-SP para comparecem à Vila Belmiro hoje pela manhã. Aguardando pelo jogo contra o Joinville desde a hora em que Ricardo Oliveira levou o terceiro cartão amarelo, ele não esconde a vontade em jogar.

– Espero fazer um grande jogo!

Confira o bate-bola com Nilson, atacante do Peixe, ao LANCE!:

Como reagiu quando o Ricardo Oliveira levou o terceiro cartão amarelo e abriu uma vaga?

Eu até conversei com os meus companheiros, alguns falaram que eu deveria jogar, e torci por essa chance. Desde então já procurei a me focar, porque provavelmente seria eu mesmo quem jogaria. Fiquei muito feliz até porque abriu essa chance para mim, e só quem tende a ganhar é o Santos com dois atacantes.

É melhor fazer essa estreia como titular jogando na Vila?

Acredito que sim, porque o time vai pra frente jogando em casa, o time fica mais “light”, mais tranquilo, e espero que todos possam ver que eu tenho qualidade. Sabemos que o jogo vai ser muito difícil, e vou procurar dar meu melhor para ajudar nossa equipe.

Que dificuldades teve para conseguir ser jogador profissional?

Eu sou de Vila Cachoeirinha, zona norte de São Paulo. Cresci em Mairiporã-SP e fiz um teste na Lusa. Tinha uns 100 garotos na peneira, passaram nove, inclusive eu.

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