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Na primeira vez pelo Flu, Ganso tenta melhorar retrospecto contra ex-clube

Meia tem apenas duas vítoras e um gol marcado contra o Peixe. Clube pelo qual foi revelado agora é comandado por um antigo desafeto pessoal, o técnico Jorge Sampaoli

26 set 2019 - 08h06
(atualizado às 08h39)
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O meia Paulo Henrique Ganso deus os primeiros passos no futebol pelo Santos. E nesta quinta-feira, no Maracanã, o jogador de 29 anos reencontra o ex-clube, pela primeira vez com a camisa do Fluminense. Antes só havia enfrentado a equipe paulista pelo São Paulo. O retrospecto nos duelos de Ganso com o Peixe, no entanto, contraria a "Lei do Ex". Na partida válida pela 21ª rodada do Brasileirão, ele vai tentar mudar a escrita. A bola vai rolar às 20h, com transmissão em tempo real do LANCE!.

Ganso enfrentou o Santos 11 vezes desde que deixou o clube, todas elas pelo São Paulo. Foram quatro jogos pelo Campeonato Paulista, cinco pelo Brasileirão e dois pela Copa do Brasil. No total, o atual camisa 10 do Flu soma sete derrotas, dois empates e apenas duas vitórias. O único gol que marcou contra o Alvinegro Praiano foi no Brasileirão de 2014, na vitória por 2 a 1 do São Paulo, pela 17ª rodada.

No primeiro turno do torneio nacional deste ano, Ganso não esteve em campo na Vila Belmiro, partida vencida por 2 a 1 pelos donos da casa. No Maracanã, terá a missão de comandar o meio-campo do Tricolor de Oswaldo de Oliveira, que precisa vencer para sair da zona de rebaixamento.

O início de Ganso com Oswaldo de Oliveira não foi dos melhores. Ele foi substituído nos dois primeiros jogos sob o comando do técnico. Na partida pela Sul-Americana foi sacado no empate em 1 a 1 contra o Corinthians. No jogo seguinte, contra o Avaí, a cena voltou a se repetir e Ganso não fez questão de esconder a insatisfação e sequer cumprimentou o comandante na saída de campo, no Maracanã.

Mesmo depois do episódio, Ganso jamais teve a condição de titular ameaçada no Flu e chegou a marcar um gol importante contra o Timão, em falha de Cássio, na 19ª rodada.

TABELA

Ganso não tem bom retrospecto contra o Santos (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Ganso não tem bom retrospecto contra o Santos (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Foto: Lance!
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ANTIGO DESAFETO

A partida contra o Santos também teria como atração o reencontro do camisa 10 com um antigo desafeto, o treinador Jorge Sampaoli. O aguardado reencontro entre os dois, no entanto, não vai ocorrer nesta quinta. O argentino não poderá ficar no banco por ter recebido o terceiro amarelo, na rodada anterior. No primeiro turno, Ganso não enfrentou o ex-clube na derrota, por 2 a 1, na Vila Belmiro, por estar lesionado.

Os dois trabalharam juntos no Sevilla e o treinador foi o responsável por recomendar a contratação do meia. Depois disso, no entanto, deu poucas oportunidades ao jogador porque pretendia utilizá-lo mais recuado, o que Ganso não aceitou. O brasileiro acabou amargando a reserva no clube espanhol.

Na apresentação oficial ao Flu, no início de fevereiro, Ganso ironizou goleada sofrida pelo Santos de Sampaoli, por 5 a 1 para o Ituano, dias antes, no Campeonato Paulista. Ao ser questionado na coletiva sobre Sampaoli, o jogador não escondeu o seu descontentamento.

- Tiveram algumas coisas que aconteceram lá fora. Quando uma pessoa te pede para ir a um clube e não coloca você para jogar, alguma coisa está errada. A pessoa nem falar com você, não conversar, está errada. Mas isso passa, a gente esquece, vida que segue para todo mundo - disse Ganso na ocasião.

No dia seguinte o argentino se irritou ao ser questionado sobre o Brasileiro, após a vitória por 7 a 1 do Peixe sobre o Altos-PI, na Copa do Brasil.

- Não falo de ninguém, trabalho para o Santos e quero fazer algo importante no Brasil. O que terei de falar com Ganso, falarei pessoalmente. Penso no Santos que é minha equipe - disse Sampaoli.

Dessa vez o tom mudou. Na véspera da partida no Rio de Janeiro, o treinador preferiu não polemizar sobre o meia, preferindo até elogiar o jogador.

- Trabalhei com ele, recomendei sua contratação e respeito muito o seu jogo. Quando ele está comprometido, gera coisas diferentes. Sua chegada ao Brasil dá hierarquia ao torneio, pela capacidade. O Fluminense não passa um bom momento, mas conta com um jogador capaz, que pode fazer um lance diferente a qualquer momento.

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