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Na história! O que marca da despedida apoteótica do Flamengo do Maracanã em 2019

Diante de quase 70 mil torcedores, Rubro-Negro faz mais um resultado histórico com Jesus, desta vez diante do Avaí, em seu último compromisso oficial em sua casa no ano

5 dez 2019 - 23h26
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O Flamengo venceu (6 a 1), convenceu, goleou, viu Gabigol marcar e Jorge Jesus ser ovacionado. Novidade? Nenhuma, mas sempre é válido enaltecer o talento e o nível de coletividade alcançado por este recordista time em 2019. A vítima da vez, nesta quinta-feira, foi o Avaí, em um Maracanã com quase 70 mil pessoas, privilegiadas por se tratar também da despedida em casa no ano.

TABELA

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Flamengo chega a 90 pontos no Brasileiro (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
Flamengo chega a 90 pontos no Brasileiro (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
Foto: Lance!

O time do Mister até sofreu um susto, levando um empate no início do primeiro tempo. Porém, apesar de um time repleto de suplentes, foi avassalador quando apertou o passo. Confira cinco aspectos marcantes do duelo, válido pela 37ª rodada do Brasileirão:

UM MISTÃO QUENTÍSSIMO

Arrascaeta abriu a porteira (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)

Para a tabela, o confronto de nada iria interferir. Ambos já estavam sem compromissos. Assim, Jorge Jesus optou por uma equipe mista, com apenas quatro titulares desde o início (Rafinha, Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol).

E, apesar da forte chuva e de poças no gramado, o ritmo imprimido pelo time de Jorge Jesus, como de praxe, foi quente. Ainda nos primeiros minutos, uma jogada ensaiada - a mesma que culminou no gol contra de Danilo Barcelos, diante do Vasco - terminou na rede. Arrascaeta foi quem marcou e representou a força coletiva do Rubro-Negro.

SUSTO QUE NADA ABALA

Avaí empatou ainda no início (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)

O Flamengo tinha o controle das ações. A formatação da equipe, com Lincoln e Gabriel na frente, era a mesma dos últimos jogos, apesar da presença dos reservas. O Avaí nem esboçava incomodar a defesa rival. Eis que Lourenço, cercado, arriscou de fora: a bola bateu na trave, nas costas de César e entrou.

Um susto para a torcida, que poderia estar vendo um tropeço depois de tanto tempo - o Flamengo não perde há 29 jogos, cabe destacar. Mas de nada abalou os mandantes, apesar das constantes broncas de Jesus à beira do campo. O time seguiu associando-se, intenso sem a bola, e logo voltou a estar à frente do marcador.

UMA ODE AO FUTEBOL (E AO TALENTO)

Diego voltou a marcar (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)

É nítido no semblante do torcedor: há contemplação. O Flamengo de Jorge Jesus se municia como ninguém no futebol brasileiro. Se não for eficiente com jogadas coletivas, o talento individual é entronizado. E decide jogos.

Bastou que os craques tivessem um espaço para pensar. Arrascaeta já havia marcado e vinha desfilando dribles de efeito. Depois, Diego acertou um lindo chute, que morreu no ângulo. E, para fechar o primeiro tempo, Gabigol fez um balanço fora da curva para receber em condições legais, do uruguaio. O camisa 9 dominou, da intermediária, já ciente do que era necessário fazer. E fez, um golaço; o seu 25º no Brasileirão.

APELOS AOS ÍDOLOS

Gabigol não decidiu se fica em 2020 (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)

A torcida do Flamengo, antes mesmo do apito inicial, mostrou um dos principais motivos de sua presença: apelo aos ídolos Gabigol e Jorge Jesus. Ambos não têm definidos os seus respectivos destinos em 2020. "Fica, Gabigol" e "Olê, olê, Mister, Mister" foram entoados diversas vezes nesta noite.

Gabigol, que, na última quarta, deixou no ar o seu futuro, chegou a beijar o gramado ao marcar o seu gol contra os catarinenses - em gesto símile ao feito no seu recente adeus ao Santos. A aguardar se o atacante balançará como o pretendido e reforçará a sua imagem de xodó, ficando no Ninho do Urubu.

UM FEITO DIGNO DE JESUS

Jesus faz história (Foto: Marcelo Cortes/Divulgação Twitter Flamengo)

Como mandante, o Flamengo encerra sem ter perdido nesta edição. Agora com 90 pontos, o Rubro-Negro, aos gritos de "mais um", não diminuiu a marcha e seguiu a todo vapor em busca de outro massacre histórico. E houve brechas para os Garotos do Ninho brilharem. Lincoln fez e deu lugar a Reinier.

Reinier, por sua vez, foi o autor dos dois últimos gols, ambos com toques e posicionamento dignos de um centroavante frio e oportunista. O feito da soberania diante de sua torcida é digno do trabalho aplicado por Jesus. É cada vez mais um time que jamais sairá da memória de sua torcida.

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