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Na conta de Gatito: Botafogo tem pior atuação desde a Copa América

Diante do Ceará, equipe finalizou apenas três vezes, não criou nenhuma chance de perigo e garantiu empate sem gols graças às boas defesas do paraguaio e empenho dos zagueiros

15 set 2019 - 07h02
(atualizado às 07h02)
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O Botafogo terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com uma dor de cabeça. Apesar da boa colocação na tabela após 19 rodadas disputadas - nono, com 27 pontos conquistados -, a equipe de Eduardo Barroca volta ao Rio de Janeiro após o empate sem gols com o Ceará, no último domingo, na Arena Castelão, com saldo negativo pela atuação ruim.

Contra o Ceará, paraguaio fez, ao todo, seis defesas (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Contra o Ceará, paraguaio fez, ao todo, seis defesas (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Foto: Lance!

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O desempenho do Glorioso contra o Vozão foi o menos criativo desde o retorno das atividades no futebol nacional após a Copa América. O Botafogo, com três finalizações em toda a partida, não criou nenhuma chance real de gol. Diogo Silva, goleiro adversário, pouco trabalhou. O Ceará, por sua vez, chutou 26 vezes, mas parou na monumental atuação de Gatito Fernández, com, no mínimo, três defesas difíceis, e em Gabriel e Marcelo, a dupla de zagueiros.

Após a competição entre seleções, o Botafogo não criou nenhuma chance real de gol em três oportunidades: Cruzeiro, Santos e Atlético-MG, na partida de ida da Copa Sul-Americana - justamente os três duelos após a Copa América. Em todos, porém, o Alvinegro finalizou mais vezes do que o fez contra o Ceará: foram oito, nove e quinte chutes, respectivamente.

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- Ceará tem um grande mérito. Eles conseguiram fazer um jogo de imposição muito grande e não conseguimos sair. Conseguimos ter a posse, mas muito por trás. Não conseguimos fazer a transição de trás para frente para ter mais chances de gol. Estou satisfeito com os jogadores. Temos muito a crescer no segundo turno - afirmou Eduardo Barroca, após a partida.A tônica da muita posse de bola e pouca produção ofensiva voltou à tona do Botafogo. Contra o Ceará, o Glorioso ficou com a bola em 61% do tempo, mas finalizou, praticamente, oito vezes menos que o Ceará. A pouca mobilidade do meio-campo e a falta de aproximação com os jogadores do ataque voltaram a aparecer e, consequentemente, o Alvinegro não encaixou nenhuma trama de perigo. Barroca admitiu que o desempenho foi aquém.

- O Botafogo tem se dedicado muito dentro da competição. Hoje a gente teve 60% de posse, mas não conseguiu criar. Fizemos uma parte abaixo do nosso nível técnico. Mas conquistamos um ponto contra um adversário que deve ser respeitado - analisou o comandante.

Depois de um começo de trabalho moldado nesses termos de ter a bola mas não criar, esta dificuldade voltou a aparecer para Eduardo Barroca. O treinador conseguiu melhorar a produção ofensiva e o número de gols nos últimos jogos, mas o desempenho contra o Ceará deixou um pé atrás sobre um possível retorno destas dificuldades em encontrar maneiras de balançar as redes.

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