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Mundial de judô tem volta de Mayra Aguiar e definição da equipe olímpica

Brasil vai com força máxima para a última competição classificatória para os Jogos de Tóquio. Campeã mundial retorna após cirurgia no joelho esquerdo em setembro de 2020

11 mai 2021 - 18h10
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A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) convocou nesta terça-feira os judocas que representarão o Brasil no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, no período de 6 a 13 de junho. Na disputa, que será a última etapa classificatória para os Jogos Olímpicos de Tóquio, o país terá sua força máxima, com atletas em todas as categorias. Destaque para o retorno de Mayra Aguiar (78kg/Sogipa/FGJ) às competições após passar por cirurgia no joelho esquerdo em setembro de 2020 e ficar afastada do Circuito Mundial desde então.

Mayra Aguiar está de volta à Seleção após se recuperar de lesão (Foto: Rafal Burza / CBJ)
Mayra Aguiar está de volta à Seleção após se recuperar de lesão (Foto: Rafal Burza / CBJ)
Foto: Lance!

- Os resultados mais recentes, como os quatro pódios no Grand Slam de Tbilisi e os cinco pódios no Grand Slam de Kazan, mostram nossa evolução e indicam que o planejamento está no caminho certo. Esperamos alcançar nossos objetivos nesse Mundial. Queremos melhorar o ranking das categorias que ainda estão fora da zona de classificação olímpica e definir as disputas internas pelas vagas do Brasil - explicou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da CBJ.

Para o Mundial, a CBJ usou como critério o ranking mundial. Cada país pode inscrever, no máximo, 9 atletas mulheres e 9 atletas homens. Dessa forma, foram chamados os melhores brasileiros em todas as 14 categorias. Para as dobras, foram selecionados os dois melhores do Brasil por pontos por gênero.

Encaixaram-se nesse critério das dobras, portanto, Aléxia Castilhos (63kg/Sogipa/FGJ), Beatriz Souza (+78kg/EC Pinheiros/FPJudo), Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa/FGJ) e David Moura (+100kg/Instituto Reação/FJERJ).

O Campeonato Mundial é a etapa do Circuito IJF que mais dá pontos no ranking de classificação olímpica. São 2000 mil pontos para o campeão, o dobro de um Grand Slam, por exemplo. Para estar em Tóquio, o atleta precisa figurar entre os 18 melhores de sua categoria ou conseguir uma cota continental pelo ranking do seu continente que classifica apenas um atleta por país.

Pela classificação atual, o judô brasileiro teria representantes em 12 das 14 categorias disputadas nos Jogos mais a equipe para a inédita competição mista. Apenas os pesos Leves, masculino e feminino, estão fora da zona de ranqueamento. Por isso, o Mundial será decisivo para Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg/Clube Paineiras do Morumby/FPJudo) e Ketelyn Nascimento (57kg/EC Pinheiros/FPJudo), que são os brasileiros mais próximos do ponto de corte olímpico. Eduardo Yudy Santos (81kg/EC Pinheiros/FPJudo), que tem, atualmente, a vaga pela cota continental, também pode buscar uma segurança maior a partir de um bom resultado em Budapeste.

Por outro lado, nos pesos 63kg, +78kg, 100kg e +100kg o Brasil tem dois atletas dentro da zona de classificação olímpica e todos eles estarão neste Mundial. Vice-campeã do Grand Slam de Kazan nesse final de semana, Ketleyn Quadros(Sogipa/FGJ) tem maior vantagem sobre Aléxia Castilhos (Sogipa/FGJ) na corrida por Tóquio entre as meio-médios (63kg). As disputas mais acirradas e que se resolverão em Budapeste estão com Beatriz Souza (+78kg/EC Pinheiros/FPJudo), Maria Suelen Altheman (+78kg/EC Pinheiros/FPJudo), Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa/FGJ), Rafael Buzacarini (100kg/Clube Paineiras do Morumby/FPJudo), Rafael Silva (+100kg/EC Pinheiros/FPJudo) e David Moura (+100kg/Instituto Reação/FJERJ).

Em casos de disputas mais equilibradas, o ranking não será o único critério considerado pela CBJ para definir quem vai aos Jogos.

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