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Mundial de ciclismo paralímpico no Rio inicia corrida por Tóquio-2020

Competição, que começa nesta quinta-feira e vai até domingo, movimentará o Velódromo do Parque Olímpico e renderá aos atletas seus primeiros pontos no ranking para os Jogos

22 mar 2018 - 07h12
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O Mundial de ciclismo paralímpico de pista Rio-2018 começa nesta quinta-feira e dá o pontapé na disputa pelas vagas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020. No Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, os 222 atletas de 30 países inscritos na competição vão em buscar dos primeiros pontos para o ranking que selecionará os participantes da modalidade nos Jogos.

Lauro Chaman é o destaque da delegação brasileira (Foto: Washington Alves/MPIX/CPB)
Lauro Chaman é o destaque da delegação brasileira (Foto: Washington Alves/MPIX/CPB)
Foto: Lance!

A cerimônia de abertura será às 9h30 e as disputas começam às 10h com provas qualificatórias. A partir das 15h serão disputadas as primeiras finais. O Mundial vai até domingo e tem entrada gratuita.

Entre os participantes, 48, sendo 26 homens e 22 mulheres, foram medalhistas nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016. Logo pela manhã, serão realizadas as provas qualificatórias da perseguição individual 3.000m feminino e masculino. A primeira disputa do dia será a da classe C2, com participação da australiana Amanda Reid, ganhadora de três ouros no último Mundial; a holandesa Alyda Norbruis, dona de dois ouros na Rio 2016; e a chinesa Zeng Sini, vencedora de dois ouros no Mundial de 2016.

Na C3 feminino, os grandes nomes são a americana Jamie Whitmore, ouro e prata nos Jogos Rio 2016; a australiana Simone Kennedy, prata nos Jogos de Londres 2012; e a britânica Megan Giglia, bicampeã mundial e ouro na Rio 2016. No C2 masculino, Tristen Chernove é um dos grandes nomes desse Mundial. O canadense ganhou seis dos últimos oito ouros em grandes competições, sendo três no Mundial de 2017, duas no Mundial de 2016 e uma nos Jogos do Rio.

Na perseguição individual da classe C3 masculina, o duelo deve ser entre o americano Joseph Berenyi, ouro, prata e bronze em Londres 2012 e prata na Rio 2016, contra o australiano David Nicholas, ouro e bronze em Londres 2012 e ouro na Rio 2016. "Eu espero obter bons resultados aqui no Mundial. A pista continua muito boa e estou bem feliz de poder voltar a competir no Rio", disse David Nicholas.

À tarde, nas finais, sairão os primeiros medalhistas deste Mundial. No contrarrelógio 500m C4 feminino, as principais candidatas ao pódio são a americana Shaw Morelli, ouro nos Jogos do Rio, em 2016; a canadense Marie-Claude Molnar, primeira medalhista do seu país no paraciclismo em Londres 2012; a chinesa Ruan Jianping, bronze na Rio 2016.

No contrarrelógio 1.000m C5 masculino, o Brasil terá sua primeira grande oportunidade para conquistar medalha. Estarão na pista Lauro Chaman, prata e bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; e Soelito Gohr.

- Estamos ansiosos pela competição, esperando um bom resultado. Temos uma renovação da equipe, com novos nomes se destacando. Estamos com uma ótima estrutura de apoio e temos expectativa positiva e contamos com o apoio da torcida - afirmou Soelito.

E na classe C4 os principais nomes para ficar de olho são o eslovaco Jozef Metelka, dono de dois ouros e uma prata na Rio 2016; o britânico Jody Cundy, dois ouros na Rio 2016, dois ouros em Pequim 2008 e uma prata em Londres 2012; e o australiano Kyle Bridgwood, ganhador de duas pratas na Rio 2016.

O Paraciclismo é o terceiro esporte no ranking dos que mais dão medalhas em Jogos Paralímpicos, atrás apenas do atletismo e da natação. O Mundial é composto por três provas em cada umas das categorias - Tandem (para cegos), C1, C2, C3, C4 e C5 (para pessoas com deficiências físico-motoras e amputados) tanto no masculino quanto no feminino. Além disso, há uma prova de Sprint com equipes mistas.

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