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MP não vê participação de Leila em revenda ilegal de ingressos do Verdão

Ministério Público abriu um inquérito sobre o caso, mas considera que a conselheira, que repassava ingressos a Mustafá Contursi, é uma vítima no caso. Investigação está no início

28 out 2017 - 20h23
(atualizado às 20h32)
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O Ministério Público abriu um inquérito para apurar no Palmeiras uma venda irregular de ingressos, que eram a princípio da Crefisa, da conselheira e patrocinadora Leila Pereira. Na avaliação dos investigadores, Leila não participava do esquema para ganhar dinheiro e foi uma vítima no caso - por isso será ouvida. Mustafá Contursi, ex-presidente e figura muito influente no clube, é parte importante neste possível caso de cambismo.

Leila Pereira é patrocinadora e conselheira do Palmeiras (Foto: Bruno Ulivieri/ Raw Image)
Leila Pereira é patrocinadora e conselheira do Palmeiras (Foto: Bruno Ulivieri/ Raw Image)
Foto: Lance!

- A Crefisa é uma vítima, apenas forneceu os ingressos gratuitamente. Não foi de lá a prática de cambismo - afirmou Paulo Castilho, promotor do MP que pediu a abertura do inquérito.

O caso é o seguinte: Leila Pereira repassava 70 ingressos que recebia gratuitamente do Palmeiras para Mustafá Contursi, um aliado político no Verdão. Só que o ex-presidente, então, encaminhava as entradas para uma mulher chamada Eliane. Seria ela a responsável por levar os ingressos para um membro de torcida organizada, que fazia a revenda.

A prática veio à tona quando Eliane parou de receber ingressos. Ela teria recorrido a Paulo Serdan, ex-presidente da Mancha Alviverde, dizendo que estava sendo ameaçada. Serdan, que é conselheiro do Palmeiras, levou a história a Seraphim Del Grande, presidente do Conselho Deliberativo do clube. Todos os citados devem ser ouvidos no processo. Sobre Mustafá, Castilho não respondeu se pode ser considerado uma vítima, também.

- Aí já é parte da investigação. A Crefisa deu gratuitamente o ingresso, agora quem vendeu, quem não vendeu, isto é parte da investigação - resumiu.

O Conselho Deliberativo do Palmeiras também promete investigar o caso internamente. Leila diz que assim que soube do caso, por meio de Paulo Serdan, pediu providências ao presidente Maurício Galiotte. Mustafá, por sua vez, já afirmou que sabia o destino final dos ingressos.

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