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Meia Paulo Victor, ex-América-MG, está prestes a deixar Portugal para consolidar a carreira no Brasil

O jogador, de 19 anos, que autou pelo Famalicão-POR,deixou o Brasil muito cedo, com o sonho de ter seu espaço no Velho Mundo, busca seu espaço no futebol brasileiro

29 jul 2020 - 14h33
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O futebol é recheado de histórias de sucesso, mas há também as batalhas diárias para se alcançar o estrelato. Esse é o caso do jovem meia Paulo Victor, de 19 anos, que estava no Famalicão, de Portugal, e está prestes a retomar a carreira no futebol brasileiro.

Paulo tem propostas de times brasileiros e sua jornada na Europa terá uma pausa-(Divulação/Famalicão)
Paulo tem propostas de times brasileiros e sua jornada na Europa terá uma pausa-(Divulação/Famalicão)
Foto: Lance!

Paulo é mais um jovem que começou cedo a busca pelos caminhos da bola, teve experiência na Europa e pelo potencial e juventude, despertar o interesse de times brasileiros.

Sua jornada no futebol começou no América-MG, aos nove anos de idade, seguindo depois para a AMDH, de Betim, disputando campeonatos de base até chegar no Atlético-GO, em 2017.

Consciente, ele contou como foi essa trajetória de sair direto dos times de formação para jogar na Europa e ainda tendo um drama familiar no meio do caminho, sendo superado com muito foco na profissão.

-Como a maioria dos atletas profissionais, não fujo da realidade. Não foi nada fácil sair de uma escolinha do bairro e conseguir ir para um clube. Cheguei muito novo no América-MG, com nove anos, saindo aos 14. Nos dois anos seguintes, disputei o mineiro pela AMDH, e me transferi em 2017 para o Atlético-GO. Esse período foi difícil, pois houve a doença do meu pai. Tive de voltar para Minas Gerais em 2018 para cuidar dele até o seu falecimento em abril.

Depois de um longo período sem jogar, consegui jogar uma Copa SP de Juniores pelo São Carlos-SP onde fui para o Famalicão em Portugal. Lá, tive o Marcos Vinícius, treinador do Famalicão, me ajudou muito e com esse apoio eu não cheguei tão despreparado para uma experiência fora do país-contou.

O tempo de Paulo Victor na Europa Victor pode ter uma pausa, já que há possibilidade de um retorno. Alguns clubes já manifestaram interesse no jogador, com ele mesmo revelou.

-Tem algumas situações aqui no Brasil e esse retorno pode mesmo acontecer. Se acontecer, vou ficar feliz, já que acredito muito que posso me firmar no futebol brasileiro, com muito trabalho, dedicação, aliado à qualidade técnica e também, claro, por ser brasileiro, meu país, risos-disse em tom bem humorado.

Pouco conhecido no Brasil, mas com experiências dentro e fora do país, Paulo se define como um meia técnico, que também busca o gol quando tem oportunidade.

-As minhas principais características são o passe, a visão de jogo, muito técnico e o drible quando preciso. Gosto também de pisar na área e fazer gols. Treino bastante e consigo ter uma boa finalização de fora da área- se definiu.

Vida na Europa e possível retorno

Paulo se diz tranquilo com a distância da família e deseja voltar à Europa, caso confirme sua vinda para o Brasil em outro momento. Com 19 anos, completa 20 em setembro, ele se sente seguro para retornar pela rápida adaptação que teve no Velho Mundo.

-A experiência(Na Europa) muito boa como profissional e como pessoa, pois pude aprender bastante, evoluir adquirir experiência. Deixei a família, amigos que é o normal para chegar onde queremos é necessário abrir mão de algumas coisas. Mas sempre fui tranquilo quanto a isso. E, pretendo sim um dia voltar para o futebol europeu, já que me adaptei muito rápido, já que estive um país onde não tem muita dificuldade da língua. Mas Deus está cuidando da situação, se acontecer de voltar, ficaria feliz-comentou.

Paulo viveu de perto como foi a pandemia do coronavírus enquanto estava em Portugal.

-Esse período de dificuldade pra todos, pude perceber um pouco da cultura do povo europeu. Muito civilizados, respeitosos, e otimistas para que a situação passasse o mais rápido possível. Ficar em isolamento foi um pouco estranho, pois nunca tinha passado por isso. E manter uma rotina dentro de casa é muito cansativo psicologicamente. Mas tive apoio do clube e de familiares mesmo de longe. E, a minha família está super bem, tomando todos os cuidados-contou o meia que não vê uma volta ao Brasil como retrocesso na carreira.

- Se for o melhor para minha carreira agora(a volta), que aconteça. Estarei perto de quem amo e isso será muito bom. Terei forças e apoio para seguir jogando bem e buscar novas metas- disse o jovem meia que já tem objetivos traçados.

-Para esse 2020 quero voltar a jogar o mais rápido possível, me adaptar ao novo clube e poder contribuir para que termine o ano de uma forma bem produtiva e preparado paro próximo ano. Em 2021, que seja um ano abençoado, com sequências de jogos, dedicação para alcançar alguns objetivos individuais- concluiu.

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