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Medalhões e apostas: Saiba mais sobre os reforços do Fluminense

Tricolor fechou com seis jogadores para 2020 sendo que apenas Henrique, Egídio e Hudson são conhecidos do futebol brasileiro. LANCE! traça um Raio-X de todas as contratações

10 jan 2020 - 06h02
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Com a chegada de reforços, o Fluminense vai ganhando forma para 2020. Até o momento o Tricolor fechou seis contratações. Alguns bem conhecidos no futebol brasileiro, como Henrique Egídio e Hudson. Outros nem tanto, são os casos de Felippe Cardoso, Caio Paulista e Yago Felipe. Por conta disso, o LANCE! apresenta um Raio-X dos jogadores, explicando como cada um deles vai ajudar o Tricolor, levando em consideração o desempenho na temporada passada.

FELIPPE CARDOSO

(Fotos: Stephan Eilert/Ceará; Mauricia da Matta/EC Vitória; André Palma/Avaí; Vinnicius Silva/Cruzeiro; Bruno Haddad/Cruzeiro; Flavio Hopp/Lancepress!)
(Fotos: Stephan Eilert/Ceará; Mauricia da Matta/EC Vitória; André Palma/Avaí; Vinnicius Silva/Cruzeiro; Bruno Haddad/Cruzeiro; Flavio Hopp/Lancepress!)
Foto: Lance!

Felippe Cardoso tenta o drible (Lucas Merçon/Fluminense)

Com 21 anos, o atacante foi emprestado pelo Santos até dezembro tendo a missão de suprir as saídas de Yony González, João Pedro e Lucão, que rescindiu recentemente com o Fluminense. Felippe Cardoso é centroavante jogando como referência na área, tendo a concorrência de Evanilson, cria de Xerém, que negocia a permanência no clube.

O jogador chega ao Tricolor após defender o Ceará no último Campeonato Brasileiro. Em 18 jogos, 14 como titular, marcou apenas dois gols e deu uma assistência. Pelo Santos, clube que defendeu no primeiro semestre, disputou sete partidas, três de início, contribuindo com apenas uma assistência.

Felippe Cardoso é cria do Osvaldo Cruz, clube do interior de São Paulo, sendo contratado pela Ponte Preta em 2017. A estreia pela Macaca foi em 2018. Atuou por todo o primeiro semestre e marcou quatro gols, chamando a atenção do Santos que o comprou por R$ 3 milhões, com o aval do técnico Cuca.

CAIO PAULISTA

Atacante foi destaque no Avaí (André Palma/Avaí)

Emprestado pela Tombense até o fim do ano, o atacante de 21 anos chega para a vaga de Wellington Nem, que retorna para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Além de ser canhoto, atuar pelo lado direito e ser driblador, Caio Paulista é cria de Xerém, assim como Nem. A diferença é que o jogador não chegou a se profissionalizar pelo Tricolor.

Apesar de ter sido rebaixado com o Avaí, Caio Paulista se destacou pela equipe catarinense. No Campeonato Brasileiro disputou 26 jogos, apenas três saindo de banco de reservas. Não contribuiu com gols e assistências, mas criava muitas chances. Foi o líder de finalizações do time com 44 chutes, porém precisa melhorar o fundamento, já que apenas nove foram no alvo. Muito participativo, deu 21 passes para finalizações e se mostrou aplicado na marcação, com 30 desarmes.

YAGO FELIPE

Meia chega para substituir Daniel (Lucas Merçon/Fluminense)

Cedido pelo Vitória até dezembro, o meia de 24 anos foi contratado para substituir Daniel, que não renovou com o Fluminense e acertou com o Bahia. Yago Felipe terá a missão de ser o motorzinho do time, situação que conseguiu no Goiás em 2019.

Ao todo, o jogador disputou 30 jogos, marcando dois gols e dando duas assistências, com 25 passes para finalizações. Além de ter uma boa chegada ofensiva, foi o segundo atleta com mais desarmes, com 57 no total. Com passagens pela base do Flamengo e Botafogo, Yago Felipe foi revelado pelo Figueirense, clube que defendeu de 2014 e 2017, quando foi negociado com o Vitória.

HENRIQUE

Volante vai agregar experiência ao elenco (Lucas Merçon/Fluminense)

Multicampeão pelo Cruzeiro e com uma carreira vitoriosa, o volante de 34 anos está emprestado ao Fluminense até o fim de 2020. Ele chegou ao clube para agregar com a sua experiência e seu poder de marcação, suprindo as saídas de Airton e Caio Vinícius, que foi emprestado para o Atlético-GO. Vale lembrar que o sistema defensivo foi o grande problema do Tricolor no ano passado.

Apesar da idade, mostrou muita saúde em 2019, disputando 58 jogos, todos como titular. Não vai ajudar tanto na parte ofensiva, mas será importanta na construção das jogadas. Henrique foi o jogador que mais acertou passes no Brasileiro do ano passado, acertando 1597 e errando 87. Na proteção defensiva, o volante fez em toda a temporada 108 desarmes e 32 interceptações.

Henrique jamais tinha atuado no futebol carioca. Cria do Figueirense, o volante jogou por Júbilo Iwata, do Japão, Cruzeiro, por duas vezes e Santos.

EGÍDIO

(Lucas Merçon/Fluminense)

Contratado com status de dono da posição, o lateral-esquerdo de 33 anos chega para substituir Caio Henrique, que foi um dos grandes destaques do Fluminense em 2019. Apesar da concorrência de Dodô, pretendido pelo Tricolor, Egídio foi titular do Cruzeiro durante toda a temporada passada, disputando 47 jogos, dois apenas saindo do banco de reservas, marcando um gol e dando três assistências.

No último Campeonato Brasileiro foi o 3º jogador que mais acertou passes e cruzamentos no Cruzeiro, com 995 e 20 respectivamente. No entanto, também foi quem mais falhou nesses dois fundamentos, somando 130 passes e 137 cruzamentos errados. Defensivamente, o lateral foi o líder de desarmes (52) e o 2º em interceptações com 15, uma a menos que Henrique.

Cria do Flamengo, Egídio retorna ao futebol carioca após 10 anos. Antes de chegar ao Fluminense, o lateral-esquerdo defendeu o Paraná, Juventude, Figueirense, Vitória, Ceará, Goiás, Cruzeiro, Dnipro, da Ucrânia e Palmeiras.

HUDSON

(Foto: Flavio Hopp/Lancepress!)

O volante de 31 anos foi cedido por empréstimo pelo São Paulo até dezembro de 2020. Polivalente, Hudson atua também na lateral-direita, porém deixou claro na temporada passada que quer jogar no meio-campo. Por isso, teve um ano de altos e baixos. Foi titular no Campeonato Paulista, mas acabou perdendo espaço no segundo semestre. Ao todo disputou 34 partidas, 27 como titular, marcou dois gols e deu duas assistências.

Hudson possui características diferentes das de Henrique, pois aparece mais no campo ofensivo. No entanto, não possui o poder de articulação de Allan. Nos 16 jogos que fez no Brasileiro, 11 de início, possui média de 32,3 passes certos, enquanto o ex-tricolor acertava 69,2 por partida. Defensivamente, Hudson é mais sólido, oferecendo mais poder de marcação, além de ser superior em jogadas pelo alto.

Revelado pelo Santos, Hudson vai defender um clube carioca pela primeira vez. O jogador fez a carreira toda no Brasil, principalmente no futebol paulista, onde jogou no Ituano, Red Bull Brasil, Comercial, Oeste, Botafogo-SP, até chegar no São Paulo. Fora do estado atuou por Santa Cruz, Brasiliense e Cruzeiro.

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