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Matheus Ferraz destaca retorno antes do esperado e projeta evolução

Zagueiro voltou a jogar pelo Fluminense após sete meses e dez dias da grave lesão sofrida no joelho direito. Atualmente, o jogador é o capitão do técnico Odair Hellmann

22 jan 2020 - 17h35
(atualizado às 17h41)
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A vitória do Fluminense sobre a Cabofriense, na estreia da Taça Guanabara, teve um sabor especial para Matheus Ferraz. O zagueiro voltou a jogar após ficar sete meses e dez dias fora do time, por conta de uma grave lesão no joelho direito, sofrida na 7ª rodada do Brasileiro de 2019, quando o Tricolor perdeu para o Athletico, na Arena da Baixada. O jogador não escondeu a alegria em retornar aos gramados, em um período até menor do que tinha sido estipulado.

Matheus Ferraz é um dos pilares do Tricolor (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Matheus Ferraz é um dos pilares do Tricolor (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Foto: Lance!

- Eu não via a hora de voltar a jogar. Você ficar só treinando, nenhum jogador gosta, ainda mais a parte de recuperação. Então a ansiedade estava grande para voltar e eu fiquei feliz em começar o ano já podendo jogar, com o tempo menor do que foi estipulado. Nessas lesões dão oito, nove meses e eu estou completando sete - disse Ferraz, que admitiu estar ainda longe do ideal.

- Fico feliz de poder jogar antes do esperado, mas estou me preparando ainda mais, buscando evoluir, crescer, porque a gente perde muita coisa. Tempo, ritmo de jogo e bola, tem muita coisa que eu preciso retomar. Então tenho me dedicado bastante para me recondicionar o mais rápido possível.

O retorno ao Fluminense veio acompanhado da braçadeira de capitão, que no ano passado pertenceu ao Digão, companheiro de posição de Matheus Ferraz. O zagueiro relembrou que já exerceu esse tipo de liderança em outros clubes e se sente preparado devido ao aprendizado que adquiriu no futebol.

- Quando a gente trabalha em equipe, um ou outro vai se destacar no aspecto da liderança, seja na motivação, na parte técnica ou na parte tática. Eu fui adquirindo experiência, nos clubes que eu passei e no aprendizado com o futebol. Em alguns clubes eu fui capitão, então sei lidar com algumas situações começando a temporada como capitão. Então, de alguma forma, eu tento passar tranquilidade e confiança para estarem focados no que se precisa fazer durante o jogo.

Matheus Ferraz está confirmado na equipe que enfrenta a Portuguesa da Ilha, nesta quinta-feira, às 20h, no Maracanã. A falta de ritmo por conta do curto tempo de preparação vai ser um problema, assim como foi na estreia. No entanto, o zagueiro tem a receita para conseguir novamente sair de campo com os três pontos.

- Você tem que manter uma organização muito grande. Os times estão mais preparados que nós, mas temos qualidade para superar a parte física deles. Eles vão aguentar mais, mas a nossa concentração, organização serão fundamentais para superar as dificuldades e vamos conseguir a vitória.

BATE-BOLA COM MATHEUS FERRAZ

Você projeta quantos jogos para que o Fluminense esteja em um bom nível nesse início de temporada?

- Para chegar em um forma física boa, eu penso em cinco, seis jogos para adquirir um ritmo bacana. Primeiro jogo foi meio amarrado, preso, arrastado ainda, mas quando a gente ver os números que a fisiologia mostram, podemos ver que teve grande intensidade, muito mais que a gente imaginava, ainda mais com os poucos dias de treinamento. Nesse segundo jogo daremos um passe à frente, mas inda estaremos longe do ideal. Até a gente se soltar, adquirir confiança, penso em cinco, seis jogos.

Você é o capitão, porém o elenco conta com outros jogadores que possuem esse perfil. Como você analisa essa mescla com a garotada?

- O elenco tem muitos jogadores com esse perfil de liderança, que briga pela ajuda, como Henrique, Hudson, Egídio, Nenê, Digão. Jogamos com jovens e passamos o máximo para eles focarem no objetivo, no crescimento. Então a gente tenta agir de alguma forma nesse sentido. Muitos jogadores tem esse perfil para ajudar o elenco na temporada.

Todos os jogadores que você citou já passaram dos 30 anos. Até que ponto essa quantidade de atletas mais velhos, pode atrapalhar o time na temporada?

- O futebol tem mudado muito essa questão da idade. Antes tinha o preconceito de que chegando aos 33, 34, o jogador não servia mais. Hoje é diferente. Temos que olhar o rendimento. Quando o jogador está caindo o rendimento, é que tem algo errado e isso não se vê com os que estão aqui. Os jogadores se preparam muito e isso não vai ter problema para a temporada.

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