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Marlon se inspira em Thiago Silva e sonha em jogar a Premier League

Revelação do Flu, o zagueiro do Barça, que estava emprestado ao Nice, conta que não sabe sobre proposta do West Ham, mas declara que gostaria de jogar no Campeonato Inglês

17 jun 2018 - 08h05
(atualizado às 08h05)
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Fluminense, Barcelona (início no time B) e Nice. O zagueiro Marlon teve passagens por poucos clubes, mas já conquistou sonhos que muitos jogadores, de 22 anos, não conseguiram na carreira. Revelação de Xerém, ele chamou a atenção do Barça, que exerceu o seu direito de compra. Passou por um período de testes, estava emprestado à equipe francesa até a próxima temporada, mas acabou sendo chamado de volta pelo clube catalão.

Marlon - O zagueiro, emprestado ao Nice pelo Barcelona, está se destacando na Europa.
Marlon - O zagueiro, emprestado ao Nice pelo Barcelona, está se destacando na Europa.
Foto: YANN COATSALIOU / AFP / Lance!

Recentemente, veículos de imprensa da Espanha e da Inglaterra cravaram proposta do West Ham pelo jogador brasileiro, que estaria em torno de 15 milhões de euros (aproximadamente R$ 64 milhões). Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Marlon não sabe se tem uma negociação ou não, porque não foi repassada a ele, mas disse que tem sonho de jogar na Premier League.

- É um dos maiores campeonatos do mundo e seria um prazer, satisfação jogar na Premier League - disse o jogador.

Além disso, o zagueiro confirmou que se espelha em Thiago Silva, um dos melhores jogadores da sua posição e ídolo do Flu, por sua capacidade de superação. Também em conversa, revelou que Balotelli e Sneijder ajudaram em sua adaptação no clube francês. Confira o bate papo do L! com Marlon.

Por morar no Rio, a caminhada para chegar ao profissional do Fluminense foi mais fácil ou teve ainda mais dificuldades?

Pelo fato de eu morar no Rio, acredito que eu tenha tido uma facilidade maior por eu ter o suporte da minha família e ter meus amigos por perto. Com isso, as dificuldades são superadas, e creio que foi proveitoso na época.

No decorrer de sua caminhada, na base do Tricolor, você viu Thiago Silva se tornar ídolo do clube. Por conta disso, se inspirava nele?

- Desde que comecei a ver o Thiago Silva jogar, ele passou a ser minha inspiração, pelo fato dele ter uma história de superação muito grande. E eu me deparo muito com esses jogadores. O Thiago conseguiu passar por uma enfermidade muito grave, porém sempre muito determinado, competitivo. Por esse espírito dentro de campo, eu me espelhava.

Depois da saída de Thiago Silva do Flu, você foi um dos zagueiros revelados e sua técnica era parecida com a dele. Sentiu responsabilidade de 'substituir' o zagueiro ídolo?

- Eu, particularmente, nunca me coloquei nessa posição de substituir o zagueiro ídolo. Sempre me coloquei no meu lugar, com os pés no chão, e procurei fazer o meu trabalho. Já que me compararam com ele, é porque tenho uma qualidade, e estou aperfeiçoando para conseguir traçar os meus objetivos na carreira.

No Fluminense você não fez muitas partidas, mas chamou atenção. Acabou sendo emprestado ao Barcelona B para ganhar experiência. Nesse empréstimo, você já acreditava que podia jogar com os craques do Barcelona?

-

No momento em que houve essa oportunidade de eu estar indo para o Barcelona B, vi que um dos meus sonhos estaria perto de se tornar realidade, e se tornou. Foi tudo muito rápido, mas eu sentia preparado para aquilo e foi um momento da minha vida que vivi com muita intensidade. Consegui jogar ao lado dos craques do Barcelona, e no período no time B foi de grande aprendizado, até mesmo para pegar a filosofia de jogo, que é difícil, mas é possível se adaptar.

No Barçelona B, você demonstrou bom futebol e comissão técnica espanhola gostou e exerceu a compra. Mas qual foi a sensação até encontrar os craques: Messi, Piqué, Iniesta, por exemplo?

- Nos treinos do Barcelona B, eu sempre chegava antes e ficava um pouco a mais para pegar o ritmo e o estilo do time principal. Neste período, facilitou para que a adaptação fosse mais rápida e poder está atuando com os craques. E, graças a Deus, eu estava preparado.

Com poucas oportunidades, você foi para o Nice. Com Dante, que já foi da Seleção Brasileira, as coisas a adaptação foi mais fácil, pela experiência do zagueiro? Além dele, você também jogou com Balotelli e o meia Sneijder, que acabou se transferindo.

- Neste primeiro ano que estive no Nice foi de muito aprendizado. A filosofia de jogo, o clube, que é estruturado, com boa gestão, todos se doavam ao máximo pelo clube. E fez com que a equipe andasse para frente nas últimas temporadas. Na última, não conseguimos terminar em quinto lugar, dentro da Liga Europa, mas tivemos uma campanha regular, posso dizer. Com relação ao Dante, acredito que me ajudou bastante por ter atuado em grandes clubes da Europa e na Seleção brasileira, e a todo momento me aconselhando. Além dele, também tive um contato bem forte com Balotelli e o Sneijder, que também me ajudaram. Me sinto privilegiado em ter jogado ao lado deles.

Houve proposta do West Ham para o Barcelona? Gostaria de disputar uma Premier League?

- Não me passaram nada se houve ou não proposta. E jogar a Premier League é um desejo e vontade de qualquer jogador, que quer atuar em alto nível. Para mim, é um dos maiores campeonatos do mundo e seria um prazer, satisfação jogar. Também seria para aprendizado e um desafio. Sou movido por desafios.

* sob supervisão do editor Hugo Mirandela

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