Marcos Rocha elogia Guerrero e vê rodízio como arma do Palmeiras

Neste sábado, às 19h, no Allianz Parque, o Palmeiras enfrenta o Inter, e com um trunfo: descansou alguns de seus principais jogadores. Quem fala isso é Marcos Rocha, exaltando o rodízio do técnico Luiz Felipe Scolari como arma, inclusive, para encarar um adversário que tem Guerrero como referência.

- Precisamos pregar bastante respeito. A referência do Inter, hoje, é o Guerrero, que vem vivendo um grande momento depois de muito tempo parado. É ter atenção com ele e outros jogadores que conseguem desequilibrar durante a partida - disse o lateral-direito, escolhido para dar entrevista coletiva nesta sexta-feira, na Academia de Futebol.

Como Mayke atuou na quarta-feira, diante do CSA, em Alagoas, Marcos Rocha deve ser titular neste sábado. Assim como o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, que, como Marcos Rocha, viajou para Maceió, mas ficou no banco. Outros prováveis nomes para iniciar a partida deste fim de semana são o goleiro Weverton, os zagueiros Luan e Gustavo Gómez, os volantes Felipe Melo e Bruno Henrique, os meias Zé Rafael e Gustavo Scarpa e o atacante Dudu, que ficaram em São Paulo.

- O rodízio feito pelo Felipão tem a possibilidade do descanso, para conseguir recuperar o físico. Alguém que está com uma dorzinha incomodando consegue trabalhar com os fisioterapeutas. É válido esse descanso no começo do campeonato. Temos um jogo difícil, contra o Internacional, e podemos esperar a equipe principal, vamos dizer assim, voltar a jogar, na expectativa de um grande jogo para conseguir três pontos - elogiou Marcos Rocha.

- No ano passado, o Inter foi um adversário difícil e vencemos por 1 a 0, no Pacaembu. Agora, na nossa casa, com o apoio da torcida, será mais um jogo importante. O Inter vem de vitória, mas estamos dentro da nossa casa, com o apoio do torcedor. Esperamos conseguir os três pontos - prosseguiu.

A intensa alternância de escalações marcou o trabalho de Felipão no ano passado. Com essa estratégia do técnico, o Verdão alcançou o título brasileiro e, também, as semifinais de Libertadores e Copa do Brasil. Feitos que, segundo Marcos Rocha, fazem o elenco entender melhor esse rodízio.

- Para nós, brasileiros, o rodízio é diferente porque entendemos que temos de jogar pelo momento que vivemos. Mas o Felipão, desde que chegou, bateu nisso, de que não são só 11, somos um grupo montado para disputar os campeonatos. Hoje, dentro do Palmeiras, todos os jogadores entendem isso. É importante ter em mente que o técnico vai fazer o rodízio - indicou.

- No Palmeiras, os jogadores já têm essa consciência, esse amadurecimento. Dentro do Brasil, ainda, alguns clubes e jogadores não conseguiram entender a importância de ter um grupo qualificado. O Palmeiras e o Cruzeiro montaram excelentes grupos. Aqui, no Palmeiras, temos conseguido manter a regularidade pedida pelo Felipão. Por isso, ele tem confiança para fazer esse rodízio - concluiu o camisa 2.