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Marcação e pouca construção: José Welison, o novo volante do Botafogo

Reforço do Alvinegro para o Campeonato Brasileiro chega para reforçar o combate no meio-campo, mas possui dificuldade para criar jogadas com a bola no pé

23 out 2020 - 06h01
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Um primeiro volante era a prioridade na lista de reforços do Botafogo. A diretoria buscou e encaminhou acerto com José Welison, que chega por empréstimo junto ao Atlético-MG até o fim do Campeonato Carioca de 2021.

José Welison pelo Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)
José Welison pelo Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)
Foto: Lance!

O meio-campista garante trazer mudanças à espinha dorsal da equipe de Bruno Lazaroni. Diferente de Rafael Forster, que tem atuado como primeiro volante, José Welison é um atleta de forte combate à frente da linha de zagueiros. Por outro lado, o jogador de 25 anos possui dificuldade nos passes. Quem explica isto é Léo Gomide, jornalista da "Band Minas".

- É um volante muito mais de marcação do que de chegada. É um cara mais marcador, cabeça de área, proteção da linha defensiva. Não tem no passe uma das principais virtudes, inclusive ele acabando gerando situação de gols aos adversários por erros de passe no início de construção. Se destaca pela questão de poder ser um marcador e contribuir no momento defensivo da equipe - analisou.

José Welison passou mais de dois anos no Atlético-MG. O meio-campista, revelado pelo Vitória, perdeu espaço com Jorge Sampaoli e fez apenas dez jogos na atual temporada - nenhum deles no Campeonato Brasileiro.

- Welison chegou no Atlético na parada para a Copa do Mundo na Rússia, em 2018. O Galo tinha Adilson e Gustavo Blanco como titulares até o Mundial, mas o Blanco lesionou o joelho e o Adilson teve uma lesão muscular, ele praticamente chegou e jogou. O segundo semestre de 2018 talvez tenha sido o que ele mais aproveitou a oportunidade, com atuações mais regulares, com o Thiago Larghi - afirmou Léo.

No último Campeonato Brasileiro, José Welison, em 18 partidas disputadas, teve médias de 1.4 cortes e 1.2 roubadas de bola por jogo, com 62% de sucesso nas disputas de bola - seja no chão ou pelo alto. Além disto, o volante contribuiu com 26.7 passes certos por partida, com 80% de aproveitamento e 44% de acerto nas tentativas de bolas longas. Os dados são do "SofaScore".

- Vieram Levir Culpi, Rodrigo Santana, Vágner Mancini e Dudamel no início desse ano, que promoveu o José Welison a titular. O início da temporada não foi das melhores. A passagem foi muito irregular, mas não dá para tirar do contexto as tamanhas trocas de treinadores - finalizou.

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