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Mais previsível, Flu sofre com falta de repertório em filosofia de Diniz

Equipe tricolor encontrou novamente problemas para infiltrar a defesa adversária e trazer o fator diferente contra o Resende

2 mar 2019 - 07h05
(atualizado às 07h06)
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O Fluminense começou 2019 empolgando o torcedor. Com o estilo de Fernando Diniz, a equipe apresentou um futebol mais envolvente e de paciência, mas eficiente na hora certa. No entanto, não é isso que se tem visto nas últimas partidas. Mesmo com a volta de Paulo Henrique Ganso, o tricolor fez um jogo ruim e empatou em 1 a 1 com o Resende, no Estádio Moça Bonita, pela Taça Rio.

Fernando Diniz tem limitações no Fluminense (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
Fernando Diniz tem limitações no Fluminense (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
Foto: Lance!

Previsível nos movimentos, o time de Fernando Diniz apresenta pouco repertório, principalmente no ataque. A equipe tem a posse de bola, normalmente esmagadora contra os adversários, troca os passes, mas não consegue ter o fator surpresa ou a eficiência necessária para matar os confrontos.

Vale, porém, destacar que o Resende é um dos melhores entre os pequenos. Não atoa chegou até a semifinal da Taça Guanabara, quando caiu para o Vasco. A equipe mostrou dedicação defensiva e acabou levando o gol no único lance em que vacilou e abriu os espaços, mas o Flu poderia ter feito mais.

Assim como foi contra o Vasco e o Antofagasta (CHI), o Resende entrou em campo com uma proposta mais defensiva, especialmente após abrir o placar. E enfrentar equipes assim é um problema que Diniz ainda não encontrou a solução. O Fluminense somou 71% de posse de bola, de acordo com o "Footstats", e trocou 553 passes certos (24 errados), mas errou 11 finalizações, acertando quatro. Os adversários precisaram de apenas um chute certo e 29% da bola para sair com um ponto.Jogadores sentem sequência

Mesmo com uma quantidade grande de partidas, o técnico Fernando Diniz preferiu escalar praticamente todos os titulares contra o Resende. E o Fluminense começa a sentir o desgaste da maratona de partidas logo em um mês que promete ser complicado. Podem ser nove partidas, contando com esta, caso o Flu chegue até a final da Taça Rio.

O atacante Luciano, por exemplo, mostrou claros sinais de cansaço. Gilberto acabou poupado, até por ter retornado de um longo tempo de lesão, mas as próximas partidas vão dificultar a vida do treinador na hora de escolher tirar alguns jogadores.

O Fluminense tem Ypiranga, em jogo único da Copa do Brasil, Cabofriense, Boavista, Botafogo, Antofagasta - volta da Sul-Americana fora de casa - e Flamengo nos próximos jogos. Pode ter mais dois clássicos se for pra final do segundo turno do Carioca.

- Não posso falar que isso prejudicou o trabalho de uma maneira determinante. Quando você não repete a equipe, perde um pouco em entrosamento. A gente tem pouco tempo para treinar. O Léo Santos estreou, o Ganso acabou de chegar. Perdemos Airton, Bruno Silva... Mas não posso falar que foi determinante. Os jogadores são treinados para entrar e corresponde - avaliou Diniz em coletiva.

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