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Mãe de Eliza Samúdio se diz indignada com progressão de pena do ex-goleiro Bruno

Sônia Moura, mãe de Eliza, reclamou de não terem encontrado o corpo de sua filha até hoje

19 jul 2019 - 16h09
(atualizado às 16h28)
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Sônia Moura, mãe de Eliza Samudio, assassinada por Bruno, não gostou da progressão de pena concedida pela Justiça de Varginha ao ex-goleiro, que passará a responder pelo assassinato em regime semiaberto domiciliar e pode ser solto em breve. Morando atualmente em Campo Grande com o filho de Bruno com Eliza, Bruninho, de 9 anos de idade, Sônia falou ao portal "G1" e questionou sobre o corpo da filha, que até hoje não foi encontrado.

Bruno chegou a atuar pelo Boa Espote em 2017 (AFP)
Bruno chegou a atuar pelo Boa Espote em 2017 (AFP)
Foto: Lance!

- Os responsáveis pela morte dela agora estarão soltos e até hoje ninguém me deu a única resposta que gostaria de ter: O que fizeram com o corpo da minha filha? - disse Sônia Moura ao G1, antes de completar:

- Ele (Bruno) vai responder em liberdade e enquanto isso meu neto me pergunta onde está o corpo da mãe. Até quando vai durar essa angústia? Como podemos chamar isso de Justiça?

Preso há nove anos, Bruno estava no semiaberto até fevereiro, mas voltou para o regime fechado após ser flagrado ingerindo bebida alcoólica acompanhado de duas mulheres, enquanto deveria estar em trabalho externo.

Com a liberação, o ex-goleiro deve passar por uma audiência de instrução. Ele deve seguir algumas regras, como se apresentar mensalmente até o dia 10 de cada mês em juízo e prestar contas, seu endereço atualizado e confirmar que está trabalhando. Ele também precisa se manter afastado de confusões e está proibido de frequentar bares ou boates. Além disso, precisa estar em casa das 20h até às 6h e ficar no domicílio aos domingos e feriados.

Relembre o caso

Bruno foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. As penas somadas chegaram a 20 anos e nove meses de prisão.

Eliza desapareceu em 2010 e o corpo dela nunca foi achado. Ela tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. Na ocasião, Bruno era titular do Flamengo e um dos melhores da posição no futebol brasileiro.

Ele chegou a ficar dois meses em liberdade, por causa de uma liminar, entre fevereiro e abril de 2017. Neste período, atuou em cinco partidas no Boa Esporte, de Varginha, que está na Série C do Campeonato Brasileiro.

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