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Luxa lamenta não liberação de Talles Magno e sugere ex-jogadores no VAR

Técnico do Vasco discorda da suspensão do titular, Rossi, e não poderá utilizar o substituto que estará com a Seleção Sub-17; e afirma que a visão de ex-jogadores no VAR seria outra

17 jul 2019 - 14h18
(atualizado às 14h18)
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O cartão amarelo que Rossi recebeu contra o Grêmio, no último sábado, suspendeu o atacante do Vasco para a partida contra o Fluminense. Problema maior é que o provável substituto, Talles Magno, convocado para a Seleção Brasileira Sub-17 para amistosos, não foi liberado pela CBF. E diante da polêmica anulação do gol de Yago Pikachu, por uma falta que resultou na advertência ao camisa 7, o técnico Vanderlei Luxemburgo esbravejou.

Vanderlei Luxemburgo também recebeu cartão amarelo contra o Grêmio (Marcelo Oliveira/AM Press/Lancepress!)
Vanderlei Luxemburgo também recebeu cartão amarelo contra o Grêmio (Marcelo Oliveira/AM Press/Lancepress!)
Foto: Lance!

- Hoje, eu estou bravo com a CBF. Por quê? Ela usa os clubes para formar e servir à CBF. Tenho um jogo importante, tiraram o Rossi e não liberaram o Talles. A CBF simplesmente arrumou uns amistosos e faltou bom senso. A CBF é a dona do futebol, mas os clubes são a essência do futebol brasileiro. Foi uma falta de sensibilidade. Houve uma injustiça e não liberam - criticou, em entrevista à Rádio Globo.

Na mesma entrevista, Luxemburgo manteve as críticas feitas à arbitragem da partida diante do Tricolor Gaúcho. E deu uma sugestão: a presença de ex-jogadores na sala da arbitragem de vídeo (VAR). Para o treinador vascaíno, por melhor que seja quem apita a experiência como jogador faz a percepção ser diferente em relação a lances de falta.

- Estou há tanto tempo de futebol, vocês na imprensa... e para a função de comentaristas foram chegando ex-jogadores. São coisas diferentes. O ex-jogador e o repórter que entende futebol. Mas o corporativismo é tão grande, tem cinco vagas na sala de VAR. Não entendo por que não pegam um ex-jogador. Tem Cafu, Dunga... vou falar com propriedade de quem jogou futebol. Eles (árbitros) não conseguem ter discernimento se houve intenção ou não. Se eu estiver a fim de dar pancada, divido no meio da bola. Se quiser machucar, eu acho a bola primeiro e deixo o pé. O juiz não pega. Eu sou árbitro, apito coletivo há muito tempo. Pega ex-jogador e bota lá - cobra o treinador.

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