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Kleina comenta atuação da Chape em empate com o Bahia: 'Faltou competitividade'

Em coletiva de imprensa concedida após a partida, o treinador não fez rodeios e disse que a equipe tem que ter uma postura melhor para buscar um bom resultado contra o Santos

19 jul 2018 - 23h12
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A Chapecoense não cumpriu a expectativa de uma atuação de destaque no retorno do Campeonato Brasileiro. Após o período sem jogos devido a disputa da Copa do Mundo, a equipe catarinense recebeu o Bahia na Arena Condá e viu o rival assumir o controle do jogo e abrir o placar. Entretanto, mostrou sua força em casa e alcançou o empate no final, com gol de Osman.

Retorno da Chape no Brasileirão não agradou Gilson Kleina, que disse ter visto atuação abaixo do esperado (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)
Retorno da Chape no Brasileirão não agradou Gilson Kleina, que disse ter visto atuação abaixo do esperado (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)
Foto: Lance!

Em entrevista coletiva concedida após a partida, o técnico Gilson Kleina admitiu que o time não teve um bom desempenho, mas valorizou o ponto conquistado em uma partida difícil para os dois lados.

- Agradecer esse ponto. Pelas circunstâncias, ganhamos um ponto. O desempenho foi abaixo e vamos conversar amanhã. Se for essa postura contra o Santos, vamos ter dificuldade. Em nossos domínios, temos que competir mais.

Depois de apresentar um futebol recuado no primeiro tempo, fruto da pressão de um jogo dominado pelo Bahia, Gilson Kleina promoveu mudanças no time para a segunda etapa: Leandro Pereira ganhou a vaga de Luiz Antonio e a Chapecoense passou a atuar no esquema 4-3-3.

- Conversei com eles no intervalo, o nosso primeiro tempo foi sofrível. Não conseguimos fazer infiltrações. A bola ficou longa, não conseguimos fazer as jogadas por dentro. Eles vêm de resultados ruins, mas têm muita qualidade técnica. A estreia do Bruno e do Gilberto mudou a forma do Bahia, eles jogavam sem o atacante de referência. Aumentou o poderio técnico deles. Não tivemos aproximação e começamos a tocar a bola para trás e fazer bola longa. Melhoramos com a entrada do Leandro. O Osman quebrou o ritmo do jogo. Se jogássemos como nos quinze minutos finais, sairíamos vitoriosos - contou o treinador.

Apesar da mudança, o Bahia continuou dominando as principais jogadas de perigo da partida e a Chape só voltou a aparecer após o gol do Tricolor. Na visão do treinador, faltou competitividade.

- Entendo que faltou mais competitividade. O Bahia dava o espaço, mas nossa bola não encaixou. A gente fica chateado, porque trabalha e quer que tenha performance, mas temos uma linha de crescimento grande. Os jogadores sabem que não tivemos um bom desempenho. Não é questão de força, não estávamos bem posicionados, o Bahia se adonou, mas no fim fomos melhores.

Pelo Campeonato Brasileiro, a Chapecoense volta aos gramados no próximo domingo, quando recebe o Santos, ás 19h, na Arena Condá, em partida válida pela 14ª rodada.

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