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Justiça volta a suspender votos da urna 7, e vitória passa a ser de Brant

Desembargadora Márcia Ferreira Alvarenga revoga seu parecer e 'urna da discórdia' é invalidade de novo. Assim, chapa de Julio Brant fica em primeiro lugar na eleição do Vasco

18 dez 2017 - 19h29
(atualizado às 19h35)
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A eleição presidencial do Vasco ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira. A desembargadora Márcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, revogou seu efeito suspensivo e com isso os votos da urna 7 voltaram a ser invalidados. Assim, a chapa 'Sempre Vasco Livre', de Julio Brant, é a vencedora do pleito.

Com decisão desta segunda-feira, chapa de Julio Brant passa a ser a vencedora da eleição (Foto: David Nascimento)
Com decisão desta segunda-feira, chapa de Julio Brant passa a ser a vencedora da eleição (Foto: David Nascimento)
Foto: Lance!

Márcia Ferreira Alvarenga tinha concedido parecer que validava os votos da urna 7 até que uma perícia fosse feita para comprovar os indícios de irregularidades nos sócios dela. Assim, volta a valer a decisão da Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça, de primeira instância, cuja decisão era de invalidar os votos da 'urna da discórdia'.

A decisão da desembargadora vem depois que uma perícia simplificada foi feita e não comprovou regularidade dos sócios sob suspeita na urna 7. Na sua decisão, Márcia citou 'sérios indícios de que a maioria dos votantes não estaria apta a votar', e destaca a falta de provas para comprovar a regularidade dos sócios.

- De fato, apesar da atual administração ser a maior interessada na produção da prova referente à regularidade social dos 475 sócios votantes na urna 7, sequer apresentou qualquer comprovante de pagamento individual dos sócios gerais, para aquisição dos títulos patrimoniais, a fim de demonstrar que os mesmos estavam regularmente inscritos no quadro social do Clube, o que não seria difícil obter junto à empresa gerenciadora de seu banco de dados e cobrança. Muito pelo contrário, limitou-se a apresentar, tão somente, balancetes globais e algumas fichas de inscrição, não suficientes para espancar as dúvidas quanto à existência de eventual fraude a macular a eleição 'sub judice' - escreveu a desembargadora.

A chape 'Reconstruindo o Vasco', de Eurico Miranda, ainda pode recorrer da decisão em segunda instância. O caso seria julgado pelo colegiado de desembargadores da 12ª Câmara Cível.

Com a decisão desta segunda-feira, a chapa de Julio Brant poderá nomear 120 conselheiros para a posse do Conselho Deliberativo, que deve acontecer no dia 16 de janeiro. A 'Reconstruindo o Vasco' tem o direito de nomear 30. Estes 150 conselheiros vão se juntar a outros 150 natos e vão eleger o presidente do Vasco para os próximos três anos.

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