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Juizado concede liberdade provisória a membros de organizada do Vasco

Mesmo com liberdade provisória, grupo será monitorado por tornozeleiras eletrônicas e não poderá se aproximar de estádios em dias de jogos. Cinco torcedores seguem detidos

14 nov 2017 - 12h27
(atualizado às 12h33)
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O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos libertou na noite de segunda-feira 63 membros da organizada Força Jovem Vasco, referente ao clube cruz-maltino. Embora a determinação do juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte permita a liberdade provisória, o grupo será monitorado por tornozeleiras eletrônicas e não poderá assistir a jogos ou se aproximar de estádios.

Grupo de integrantes da Força Jovem Vasco estava preso desde operação ocorrida em clássico (Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
Grupo de integrantes da Força Jovem Vasco estava preso desde operação ocorrida em clássico (Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
Foto: Lance!

A decisão ainda negou a liberdade provisória a cinco acusados: Sávio Agra Sássi, presidente da Força Jovem do Vasco, Lucas dos Santos Vianna, Thiago Jonatha da Silva Galdino, Fabiano de Sousa Marques e Vitor Pereira Rosário Lima Santos.

O grupo estava preso desde 28 de outubro, em ação policial que ocorreu horas antes do empate em 0 a 0 entre Flamengo e Vasco, no Maracanã. Os 63 torcedores foram presos em flagrantes por descumprimento de ação judicial que determinava o afastamento da Força Jovem de eventos esportivos e proibia seus integrantes de se aproximarem de um estádio num raio de cinco quilômetros em dias de partidas.

O Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (Gepe) ainda afirmou que o grupo se preparava para um confronto com torcedores do Flamengo.

Na decisão, o juiz Guilherme Schilling afirma que a manutenção da prisão dos outros cinco integrantes da organizada é necessária para a preservação da ordem pública, já que eles são réus em outros processos de violência em eventos esportivos. Um deles, Sávio Agra Sássi, é o presidente da Força Jovem do Vasco.

Além do uso de tornozeleira eletrônica, os 63 integrantes que foram liberados só poderão deixar o Rio de Janeiro com autorização judicial. Além disto, terão de comparecer mensalmente ao cartório do Juizado do Torcedor, no Fórum Central, e, em dias de jogo do Vasco, precisarão ir à Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca.

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