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Jorginho não se abala com vaias após empate: 'Relação de ódio e paixão'

Treinador do Vasco foi criticado por colocar Evander e deixar Galhardo no banco, minutos antes de deixar vitória escapar no fim: 'Só peço desculpas. Se ganharmos, as coisas mudam'

19 jul 2018 - 23h09
(atualizado às 23h12)
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Depois de rasgar elogios à torcida na vitória contra o Bahia, Jorginho viu a situação virar: foi vaiado e chamado de burro após o apito final contra o Fluminense. O motivo? A vitória no clássico escapou nos acréscimos, quando Pedro empatou a partida. Para os vascaínos, o técnico errou ao colocar Evander em vez de Thiago Galhardo, que ficou no banco. O treinador não se abala e explica o que pensou na hora das substituições.

Vasco x Fluminense
Vasco x Fluminense
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF / Lance!

- Essa é a vida de um treinador: relacionamento de ódio e paixão. A torcida quer um jogador, mas não achava que era um momento. Estávamos perdendo o meio, queria alguém que chutasse de fora, por isso pus o Evander. Se o Rios tivesse um pouco mais de calma, poderíamos ter matado o jogo - afirma, lembrando da última atuação de Thiago Galhardo.

- Estava 0x0, talvez não fosse a hora dele (Galhardo) entrar. Pikachu estava sentindo dores, botei Evander para fortalecer a bola parada. Respeito o torcedor, tem muito crédito, deram um show na segunda-feira. Só peço desculpas. A entrada do Galhardo não deu certo contra o Bahia, não foi o esperado. Hoje pensei de outra forma.

Apesar das vaias, Jorginho acredita que a equipe atuou bem no segundo tempo. Um descuido tirou a vitória e os três pontos do Vasco em São Januário - e ele entende o torcedor. Bola para frente.

- Tomamos gol que acontece, principalmente em clássicos. Temos que ter tranquilidade, aceito as críticas. Paciência. Torcedor é apaixonado, é só ganhar o próximo jogo que as coisas mudam.

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