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Italo é vice na França e vê chance de brigar pela taça e por vaga olímpica

Potiguar não resiste a Jeremy Flores na final da etapa de Hossegor, mas sobe para o quarto lugar e ainda pode se garantir em Tóquio. Medina tentará selar o tri mundial já em Portugal

11 out 2019 - 13h32
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O brasileiro Italo Ferreira está vivo na briga pelo seu primeiro título do Circuito Mundial de surfe (WCT). Nesta sexta-feira, ele chegou à decisão da etapa de Hossegor (FRA), a nona da temporada, e, apesar de não resistir ao ídolo local Jeremy Flores, saltou uma posição, entrou no top 4 e mostrou que ainda pode ficar com uma das vagas do país na Olimpíada de Tóquio-2020.

Italo Ferreira se colocou mais próximo de Medina e Toledo na busca pelo título (Foto: ISA / Pablo Jimenez)
Italo Ferreira se colocou mais próximo de Medina e Toledo na busca pelo título (Foto: ISA / Pablo Jimenez)
Foto: Lance!

O cenário do título mundial ainda é confortável para o bicampeão Gabriel Medina, que caiu nas oitavas de final, mas segue na liderança. Ele é o único surfista que pode assegurar a taça por antecipação na penúltima etapa, que acontece em Peniche, em Portugal, entre 16 e 28 de outubro. Depois, acontece o Pipe Masters, no Havaí, entre 8 e 20 de dezembro.

Já em relação à classificação olímpica, Italo persegue Filipe Toledo, já que cada país poderá levar dois surfistas aos Jogos. O potiguar ocupa a quarta colocação no ranking, com 42.400, atrás do sul-africano Jordy Smith (43.515), de Filipinho (45.730) e de Medina (48.015), que perdeu para o australiano Adrian Buchan por cinco décimos (10 a 9,50) na bateria que valia vaga nas quartas de final.

O campeão de uma etapa fatura 10.000 pontos no ranking da Liga Mundial de Surfe (WSL), enquanto o vice leva 7.800. O terceiro fica com 6.085.

Na final, que consagrou Flores como o primeiro francês na história a vencer uma etapa do Circuito Mundial, Italo não manteve o embalo das fases anteriores. O local garantiu a melhor nota do campeonato, 9,67, que, somado a 5,33 o deixou com 15,00 no somatório. Italo, por sua vez, não passou de 8,23 (2,73 + 5,50).

Antes, na semi, Ferreira teve uma missão dura contra o italiano Leonardo Fioravanti. O brasileiro sofreu uma pancada e um corte na canela direita depois de arriscar um aéreo e cair em cima das quilhas. Ele saiu mancando do mar, mas voltou a tempo e levou a melhor sobre o oponente, por 11,60 a 10,83.

No feminino, a havaiana Carissa Moore derrotou a americana Caroline Marks por 17,60 a 7 e ampliou sua vantagem na liderança. Ela tem agora 57.260, contra 49.935 da segunda colocada, a americana Lakey Peterson. A australiana Sally Fitzgibbons está em terceiro (46,815), seguida por Marks.

A melhor brasileira é Tatiana Weston-Webb, em oitavo, com 34.610 pontos, praticamente assegurada em Tóquio-2020. Silvana Lima está em 12º (22,020).

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