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Investigações apontam que parte da renda sde amistosos ia para contas no Qatar e Andorra

Segundo investigadores da Espanha e do FBI, a operação, na qual foi preso o ex-dirigente Sandro Rosell na terça-feira, descobriu a existência de contas secretas nos dois países

23 mai 2017 - 13h08
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Os desdobramentos em torno da investigação sobre a ligação de Sandro Rosell com Ricardo Teixeira indicaram o destino das quantias que o ex-dirigente do Barcelona teria recebido de Ricardo Teixeira. De acordo com informação divulgada pelo "Estado de São Paulo", as investigações da "Operação Jules Rimet" na Espanha e do FBI apontaram que parte da renda dos direitos de transmissão dos jogos da Seleção Brasileira era desviada para contas secretas.

Sandro Rosell teria contrato de fachada com a CBF na época de Teixeira (Fotos: Jorge Adorno e Fadi Al-Assaad/Reuters)
Sandro Rosell teria contrato de fachada com a CBF na época de Teixeira (Fotos: Jorge Adorno e Fadi Al-Assaad/Reuters)
Foto: Lance!

A renda fora desviada inicialmente para empresas no Qatar e, em seguida, terminaria em Andorra. A operação, que prendeu cinco pessoas, traz a suspeita do FBi sobre um desvio de US$ 20 milhões (em torno de R$ 67 milhões) para a conta de Ricardo Teixeira.

Além disto, US$ 140 milhões (R$ 460 milhões) teriam sido utilizados em pagamento de propinas. Uma parte iria para Ricardo Teixeira, e outra para J.Hawilla. A investigação ainda indica que há contratos de fachada entre Rosell e a CBF, no qual parte da renda de amistosos jamais chegou ao Brasil. A prática teria iniciado em 2006.

O ex-dirigente do Barcelona e Ricardo Teixeira mantiveram uma amizade, em especial na época em que Rosell representava a Nike no Brasil. Sandro Rosell passou a ser investigado em torno do suspeito valor do amistoso entre a Seleção Brasileira e Portugal.

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