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Invencibilidade, bola parada e defesa forte: Fluminense tenta quebrar favoritismo do Flamengo no Carioca

Tricolor venceu os dois confrontos de 2021 e tentará aproveitar as fragilidades do rival para fazer jogo duro e voltar a conquistar o título depois nove anos

15 mai 2021 - 07h04
(atualizado às 07h04)
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Prestes a fazer o terceiro jogo em sete dias, o Fluminense volta a disputar a final do Campeonato Carioca neste sábado, em clássico com o Flamengo no Maracanã. Mesmo sem ser favorito, o Tricolor promete fazer jogo duro e pode explorar algumas das dificuldades do rival para levar um bom resultado ao segundo confronto, no dia 22. Entre eles estão a bola parada, a segurança defensiva e o embalo da invencibilidade que já dura 11 partidas. O duelo, às 21h05, terá transmissão em tempo real do LANCE!.

Fluminense enfrenta o Flamengo neste sábado, no primeiro jogo da final (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
Fluminense enfrenta o Flamengo neste sábado, no primeiro jogo da final (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
Foto: Lance!

O quesito bola parada pode ser uma das chances de o Fluminense chegar ao gol do Flamengo. Se de um lado o fundamento é uma força, do outro é o principal problema de uma frágil defesa que vem sendo bastante questionada. Desde o retorno dos titulares nesta temporada, são quatro gols marcados a partir de escanteios e dois de falta. Em duas oportunidades os gols fizeram com que o Fluminense conseguisse empatar a partida (contra Vasco e Junior Barranquilla). Um deles decidiu o jogo (contra o Botafogo).

Houve também gols de pênalti, os dois batidos por Abel Hernández, onde um iniciou a virada contra o Madureira e outro empatou a semifinal do Carioca com a Portuguesa. Esse já era um artifício usado constantemente na última temporada e foi a força contra o próprio Flamengo, na vitória de virada do Brasileirão com o gol de cabeça de Luccas Claro após cobrança de falta de Danilo Barcelos.

Se o setor defensivo tem sido o calcanhar de aquiles para um, pode ser a chave do sucesso para outro. O Tricolor tem média de 1 gol sofrido por partida. Apesar de alguns questionamentos por erros, principalmente na Libertadores, Nino, convocado para a Seleção Brasileira olímpica, e Luccas Claro ainda são motivo de elogios. Mesmo os reservas Manoel e Matheus Ferraz não tiveram grandes problemas. David Braz ainda aguarda sua oportunidade de estrear.

Por fim, entra também a invencibilidade de dois modos diferentes. Primeiro, o Fluminense defende suas 11 partidas consecutivas sem derrota na atual temporada e quer seguir ampliando a marca, que não acontecia há cinco anos, com Levir Culpi, entre 2 de março e 10 de abril de 2016. Em segundo lugar há o retrospecto contra o Flamengo e os rivais do Rio de Janeiro. O Tricolor não perde um clássico desde setembro de 2020, para o próprio Fla. Desde então, foram sete partidas, com três empates e três vitórias, duas delas exatamente contra o rival desta noite.

REENCONTRO E GRUPO

A dupla Fla-Flu fez também a final da temporada passada do Estadual, quando o Fluminense venceu a Taça Rio, mas acabou derrotado na decisão geral. Entretanto, foi a partir daquele momento que o grupo cresceu, ganhou alternativas e confiança para consolidar o trabalho de Odair Hellmann, à época, e fazer a grande campanha do Campeonato Brasileiro. A expectativa com as duas equipes em boa fase é que o Tricolor consiga quebrar o ingrato jejum de nove anos sem levantar o troféu do Carioca.

- Experiência. Conseguimos as coisas somente tendo aquele momento e tivemos isso ano passado, ficou no quase e espero que esse ano a gente aprenda. Estamos focados o tempo todo para que possamos conquistar a vitória e trazer o título para a torcida, que merece muito - avaliou o meia Nene antes do duelo.

Vivendo uma verdadeira maratona nos últimos tempos, o Flu coloca no grupo a esperança de superar o desgaste. Além dos três jogos em sete dias, o time de Roger Machado já entra em campo novamente na terça-feira, pela quinta rodada da Libertadores, no Maracanã. A confiança nos reservas e as cinco trocas tem sido a receita para o crescimento na segunda etapa das partidas.

- Tenho um grupo forte que correspondeu bem sempre que foi necessário. Desde os meninos, quando no início tivemos um grupo diferente para que os profissionais tivessem os 10 dias de recesso. Hoje não me preocupa em nada os nomes que vão a campo. Estamos sempre bem servidos - afirmou Roger.

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