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Libertadores

"Idiotas não podem parar futebol", diz Infantino sobre final

Presidente da Fifa volta a defender decisão da Libertadores em Madri e comenta eventual candidatura da Argentina para a Copa de 2030

4 dez 2018 - 09h51
(atualizado às 10h29)
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Em entrevista ao jornal espanhol "Marca", o presidente da Fifa, Gianni Infantino, reforçou o seu desejo de ver a final da Libertadores entre Boca Juniors e River Plate em Madri. O dirigente disse discordar de que a situação pode ser comparada a um eventual jogo do Campeonato Espanhol em Miami, como muitos têm pedido.

"São duas coisas completamente diferentes. A final da Libertadores é totalmente excepcional, única. A Conmebol analisou tudo e chegou à conclusão de que jogar em Madri era a única solução. Quatro, 40, 400 ou 4 mil idiotas não podem parar o futebol. Você não pode comparar com a idéia de uma liga nacional de jogar fora por um assunto de negócios", comentou Infantino.

Presidente da Fifa, Gianni Infantino 09/06/2018 REUTERS/Sergei Karpukhin
Presidente da Fifa, Gianni Infantino 09/06/2018 REUTERS/Sergei Karpukhin
Foto: Reuters

Protagonistas do maior clássico da Argentina e talvez do continente, Boca e River "quebraram " a tradição dos jogos em dias de semana para que as datas não coincidissem com o G20 (encontro entre líderes mundiais em Buenos Aires e que já acabou) e para facilitar o transporte.

Os transtornos da final

Por conta de fortes chuvas, a primeira partida foi adiada de 10 para 11/11. Na segunda final, 24/11, torcedores do River apedrejaram o ônibus do Boca e feriram o capitão do Boca, Pablo Pérez. Inicialmente, a partida foi adiada para o último dia 25, mas a Conmebol adiou mais uma vez e colocou para o próximo domingo (9), na capital espanhola. Três dias depois, começa o Mundial de Clubes no Emirados Árabes Unidos.

Sobre a final, o River Plate anunciou que preferia não jogar na Espanha, pois "prejudica quem comprou ingressos e afeta a igualdade de condições". No jogo de ida, as equipes empataram em 2 a 2, na Bombonera.

Para Infantino, que havia comentado o assunto em entrevistas anteriores, o River Plate tem que disputar a partida. Ele falou ainda sobre uma possível influência do caso na candidatura da Argentina para sediar a Copa do Mundo de 2030.

"Acho um pouco cedo para dizer que sim ou que não (se influencia). A decisão de 2030 será tomada em quatro ou cinco anos, tempo suficiente para mostrar que algo aconteceu, sim", disse.

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