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Igor Gomes entra e deixa a dúvida: como não é titular há 5 meses?

Meia de 20 anos entrou no intervalo e desamarrou o jogo do São Paulo, que tinha dificuldades diante do Avaí mesmo jogando com um a mais. Será escalado contra o Galo?

20 out 2019 - 17h59
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A vitória magra do São Paulo sobre o Avaí não ofereceu muitas respostas - o time fez a obrigação de vencer um dos candidatos ao rebaixamento jogando em casa e em vantagem numérica desde os 22 minutos do primeiro tempo -, mas deixou no ar uma pergunta difícil de ser respondida: por que Igor Gomes não começa uma partida como titular desde a derrota por 1 a 0 para o Bahia, no já longínquo 22 de maio, pela Copa do Brasil? Já são cinco meses, 23 jogos e dois treinadores (Cuca e Diniz) sem que o meia de 20 anos apareça entre os 11.

Igor Gomes na chegada ao Morumbi antes do jogo contra o Avaí - FOTO: Fellipe Lucena
Igor Gomes na chegada ao Morumbi antes do jogo contra o Avaí - FOTO: Fellipe Lucena
Foto: Lance!

A entrada de Igor Gomes ajudou o São Paulo a desamarrar seu jogo. No primeiro tempo, principalmente após a expulsão contestável de Brenner, o time não conseguia acelerar o jogo e não tinha profundidade. A posse de bola era quase sempre improdutiva, exceto por alguns cruzamentos que levaram perigo ao goleiro Vladimir.Os 20.763 são-paulinos que foram ao Morumbi já imaginavam que Igor Gomes entraria no intervalo. A surpresa foi o escolhido para sair: o zagueiro Bruno Alves, o que fez Luan recuar para fazer dupla com Arboleda. Fazia sentido, já que o Avaí, com um a menos, limitava-se a defender. Mas a ideia já estava na cabeça de Fernando Diniz quando as duas equipes ainda estavam em igualdade numérica - no momento em que Bruno Alves sentiu o tornozelo após a entrada de Brenner, antes da expulsão, Igor Gomes chegou a aquecer ao lado do zagueiro Walce.

Ao contrário de Liziero e Tchê Tchê, os dois armadores da equipe no primeiro tempo, Igor Gomes tem facilidade de tocar a bola de forma vertical e imediatamente aparecer para receber. Isso faz o time andar, faz o jogo acelerar. É algo de que o São Paulo carece, sem exagero, desde que a temporada começou - para não dizer desde a reta final de 2018.

Um passe de Igor Gomes para Antony fez o Tricolor criar sua oportunidade mais clara na partida, logo no início da etapa final - Pato, outra vez sofrível como centroavante, chutou para fora sem goleiro. Àquela altura, o Tricolor já martelava de forma mais organizada e fazia o gol parecer uma questão de tempo. Ele saiu na bola parada, com Arboleda testando para a rede um escanteio cobrado por Daniel Alves.

A partir daí, o time fez o básico para vencer. Nada muito especial, nada muito conclusivo, exceto o que nove entre dez são-paulinos já sabem: Igor Gomes está pedindo passagem. Como Daniel Alves e Luan estão suspensos, é possível que se abra uma vaga para ele no jogo do próximo domingo, contra o Atlético-MG, novamente no Morumbi.

A vitória deste domingo colocou o time de Fernando Diniz novamente no G4, ultrapassando o Corinthians. Outra notícia boa: com o novo técnico, o time parece ter espantado o fantasma dos jogos como mandante, já que venceu os três jogos em casa que fez.

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