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Grupo unido: jogadores do Flu blindam trabalho de Fernando Diniz

Elenco tricolor se fecha com o treinador e procura dividir responsabilidade pelo mau momento no Campeonato Brasileiro.

19 ago 2019 - 08h02
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Paulo Henrique Ganso foi o primeiro jogador do Fluminense a deixar o vestiário no Maracanã na noite desse domingo, pouco mais de 30 minutos após a derrota para o CSA por 1 a 0. Fez questão de defender o trabalho de Fernando Diniz, dividindo a responsabilidade do mau momento tricolor com os companheiros. Allan e Daniel, em sequência, ratificaram o discurso do camisa 10.

Fernando Diniz tem apoio irrestrito do elenco tricolor (Lucas Merçon/Fluminense)
Fernando Diniz tem apoio irrestrito do elenco tricolor (Lucas Merçon/Fluminense)
Foto: Lance!

A opinião do trio titular de meio-campo deixa claro: por mais que tenha sido hostilizado pelos torcedores, Diniz neste momento tem o grupo fechado com ele. Publicamente, os jogadores têm feito questão de blindá-lo. Há menos de um mês, por exemplo, Igor Julião elogiou a capacidade de trabalho mental do treinador.

- Não acredito que seja problema dele (Fernando Diniz). A gente teve a maior parte do tempo na área do adversário. O que a gente precisa mesmo é caprichar mais na hora de finalizar. É um defeito nosso. A gente cria e não consegue concluir. O Diniz não é responsável sozinho. Nós, jogadores, temos culpa. Não tem muito o que falar. A torcida tem que cobrar mesmo. Temos que trabalhar mais para sair vencedor - disse Ganso.

Se o apoio do elenco é irrestrito, o mesmo não se pode dizer da diretoria. O aviso do vice-presidente Celso Barros em coletiva na última terça-feira não foi à toa. Internamente, há quem defenda a saída do comandante e a contratação de um profissional com o estilo de jogo mais "equilibrado". Inclusive, o treinador já estaria "sob aviso". Por outro lado, o presidente Mario Bittencourt despista sobre uma possível demissão do técnico, fazendo questão de tirar a pressão. Para Diniz, as críticas são justas.

- Não posso defender a campanha do Fluminense, tenho que procurar solução. Temos que corrigir e fazer a bola entrar de alguma forma. É difícil fazer a análise dessa forma pela pressão por resultados, mas o trabalho do treinador é criar o maior número de chances possíveis e negá-las ao adversário. Contra o CSA, a gente tinha que fazer o gol e não poderíamos ter tomado. Tínhamos condições de fazer isso - salientou.

Até última hora, Diniz tá mantido no cargo. Na quinta-feira o Fluminense abre a eliminatória de quartas de final da Sul-Americana contra o Corinthians, na Arena Corinthians, às 21h30. Um resultado positivo pode significar o renascimento do treinador. Porém, um novo revés pode ser definitivamente o fim da linha.

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