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Gringos se 'despedem' do Flamengo para disputa da Copa América

Trauco, Cuéllar e Arrascaeta desfalcam Rubro-Negro pelos próximos três jogos e só retornam em julho, já sob o comando de Jorge Jesus

3 jun 2019 - 08h04
(atualizado às 08h04)
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Miguel Trauco recebe no lado esquerdo e finaliza com perigo, rente a trave esquerda do goleiro Marcelo Boeck. Gustavo Cuéllar desperdiça uma finalização o campo de ataque, permite o contra-ataque do adversário, mas corre até a defesa, se recupera e é aplaudido. Giorgian De Arrascaeta dá assistência em dose dupla para Gabigol no primeiro e no segundo gol. A vitória contra o Fortaleza por 2 a 0, no sábado, no Nilton Santos, foi uma síntese da qualidade dos gringos do Flamengo.

Trauco, Cuéllar e Arrascaeta irão disputar a Copa América 2019 (Reprodução; Jorge Rodrigues/Eleven; Celso Pupo/Fotoarena)
Trauco, Cuéllar e Arrascaeta irão disputar a Copa América 2019 (Reprodução; Jorge Rodrigues/Eleven; Celso Pupo/Fotoarena)
Foto: Lance!

Os três se "despedem" do elenco para se reapresentarem às suas respectivas seleções nacionais visando a Copa América e não enfrentam Corinthians nesta terça-feira, no Maracanã, pela Copa do Brasil; Fluminense, no Maracanã, e CSA, no Rei Pelé, ambos pelo Brasileirão. O Flamengo chegou a fazer contato com as federações, mas não conseguiu a liberação de nenhum deles.

Desfalques consideráveis, visto que até Trauco, que não é titular, teve performance elogiada e poderia ser opção na parte ofensiva caso o Rubro-Negro necessite do resultado no período. De forma curta, Marcelo Salles fez questão não lamentar tanto as ausências. Para o interino, o elenco qualificado é capaz de oferecer peças de reposição à altura.

Cuellar e Arrascaeta serão naturalmente substituídos por Piris da Motta e Bruno Henrique, respectivamente. No caso do uruguaio, o experimento que Marcelo Salles testou contra o Fortaleza deixou uma "água na boca" do torcedor flamenguista: com Everton Ribeiro e Diego ao lado do camisa 14, o time teve um leque diversificado de jogadas e produziu, por mais de uma vez, troca de passes de alto efeito técnico. Prova disso está no primeiro gol: de Arrascaeta para Diego, de Diego para Everton Ribeiro, de Everton Ribeiro para Arrascaeta, de Arrascaesta para Gabigol. Caixa.

- Eu gostei. Acho que Arrascaeta, Diego e Everton Ribeiro são muito inteligentes. Na Seleção de 70 tinham cinco camisas 10 jogando juntos. É muito fácil quando esses talentos se encontram. Não tem como ficar jogando bola longa com esses três jogadores tão talentosos. Em algum momento, esses três jogadores da frente iam achar o Gabriel nos espaços vazios que trabalhamos - elogiou o interino.

Com Jorge Jesus, existe a possibilidade de que a trinca seja repetida. Em sua carreira, o português sempre deu prioridade ao esquema tático 4-1-3-2. Contra o Fortaleza, até pelo 4-3-3 que o Flamengo joga, Diego atuou como meia e Arrascaeta e Everton Ribeiro nas pontas. Se, de fato, Jesus implantar seu sistema preferido, há a perspectiva dos três jogarem mais vezes juntos e, taticamente, ainda mais próximos no meio-campo.

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