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Grêmio terminava com "seca" de títulos nacionais há dois anos

Com chegada no meio do ano de Renato Portaluppi, equipe gaúcha levou a taça da Copa do Brasil superando o Atlético-MG na decisão

7 dez 2018 - 11h39
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No dia 7 de dezembro de 2016, a equipe do Grêmio conseguia finalmente de livrar da "sina" de não conseguir há muito tempo levantar uma taça de âmbito nacional ao confirmar o título da Copa do Brasil. E quem pode se divertir e sair ganhando também é você caso use agora o codigo bonus pokerstars.

(Foto: AFP / JEFFERSON BERNARDES)
(Foto: AFP / JEFFERSON BERNARDES)
Foto: Lance!

Na oportunidade, o time de Renato Portaluppi vinha de uma vitória em Belo Horizonte por 3 a 1 sobre o Atlético-MG e precisou apenas do empate por 1 a 1 para sacramentar a conquista.

Início com turbulências e queda de Roger Machado

Para se entender a relevância até no aspecto da superação dessa conquista, é importante contextualizar a situação que o clube viveu em boa parte do ano de 2016 sob o comando de Roger Machado. Isso porque a mesma questão de boas ideias táticas e técnicas, mas com problemas de gestão, se abateu sobre o treinador assim como ocorreria com o técnico em questão no Palmeiras em 2018.

A estruturação do modelo de jogo mais baseado com a posse de bola e troca de passes para a criação de espaços já era bem praticada. Porém, a equipe era carente não só de conquistas nacionais como também via o arquirrival dominar o cenário estadual e com direito também, em anos anteriores, a igualar o Tricolor em títulos da Copa Libertadores.

A chegada de Renato sob olhares "tortos"

Com tudo isso, em setembro desse ano Roger acabou demitido e, depois de apenas quatro dias, Renato Portaluppi chega ao clube bem distante do prestígio que conseguiu adquirir e goza em tempos atuais.

Afinal, o próprio Renato chegou a treinar o Grêmio em 2011 e, depois de 66 partidas com aproveitamento de 60%, a ausência de títulos e duas eliminações foram suficientes não só para tirá-lo do comando, mas também virar motivo de "chacota" até mesmo por parte de alguns integrantes do clube. O argumento era de que o ex-jogador e ídolo do clube não sabia treinar seus comandados, querendo apenas participar dos tradicionais "rachões".

Com o terceiro lugar do BR-2015, o Grêmio foi automaticamente classificado as oitavas e Renato passou pela sua primeira "prova de fogo" ao ganhar em Curitiba do Atlético-PR e perder do Furacão em Porto Alegre pelo mesmo marcador: 1 a 0. Nas penalidades, brilhou a estrela do treinador e de Marcelo Grohe para dar a vaga nas quartas de final.

O molde do formato campeão

A formação de três atacantes tão praticada também em outras taças do Grêmio nos últimos anos ainda não era plenamente utilizada, já que Luan e Pedro Rocha eram os atacantes. Porém, as constantes infiltrações de Ramiro no plano ofensivo já davam a entender que a inclusão de mais um integrante no ataque dava seus sinais.

Foi dessa maneira que a equipe gaúcha conseguiu passar pelo Palmeiras (que viria a ser campeão brasileiro) com vitória por 2 a 1 em casa e 1 a 1 como visitante além do embate contra o Cruzeiro onde eliminou os mineiros depois de ganhar no Mineirão por 2 a 0 e empatar em 0 a 0 na Arena Grêmio

Festa gremista e comoção dobrada

Tendo um ambiente de ampla vantagem após a vitória por 3 a 1 em Belo Horizonte, a expectativa do torcedor do Grêmio era de fazer uma gigantesca festa na Arena do Grêmio para celebrar justamente o fim do jejum que já durava 15 anos desde a Copa do Brasil de 2001.

Porém, a fatalidade do acidente aéreo da Chapecoense que vitimou 71 pessoas a caminho de Medellín, na Colômbia, acabou "quebrando" parte do clima que envolvia o embate e o tornou ainda mais emotivo do que tendia a ser. Ainda mais pelo fato de que, ali, se disputava a primeira partida oficial no futebol brasileiro após a tragédia, gerando diversas homenagens e ampla carga de comoção.

Lance!
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