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Gestão e inovação: Fernando Diniz chega ao Flu, mas precisa de tempo

Treinador tem perfil parecido com o que o Tricolor vem buscando, mas traz ideias diferentes e precisará de paciência para implantar o método

20 dez 2018 - 07h03
(atualizado às 10h57)
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Depois de demitir Marcelo Oliveira na véspera da última rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense, enfim, tem um novo treinador. O nome escolhido é o de Fernando Diniz, que treinou o Athletico Paranaense até o final de junho. Ele assinou um contrato por uma temporada e chega com a missão de ajudar na reconstrução do tricolor para 2019 após uma temporada de dificuldades dentro e fora de campo.

O anúncio dará ao Flu a possibilidade de prosseguir com o planejamento do futebol para o ano que vem, que dependia inteiramente do nome escolhido. Agora, Diniz precisará aprovar os atletas que vinham quase acertando com o tricolor, como por exemplo o zagueiro Matheus Ferraz. Porém, o cenário que se desenha com a chegada do novo técnico é a necessidade do clube ter mais paciência.

Como visto em seu trabalho no Athletico-PR até o final de junho, Fernando Diniz é marcado por uma ideia de futebol ofensivo, apostando na posse de bola, na torca de passes e grande movimentação. Essa característica muda aquilo que Abel Braga e Marcelo Oliveira fizeram neste ano, colocando um time com três zagueiros e mais poder defensivo, já que o ataque se mostrou um enorme problema, principalmente nos últimos jogos da temporada.

Porém, mantém uma mentalidade que o Flu vem buscando em seus comandantes: gestão de grupo. Diniz é um treinador que cobra muito os jogadores, o que pode ser importante para motivar um elenco. Pessoas de dentro do clube paranaense destacam sua insistência nos treinos, com um trabalho de forçar o jogador a evoluir e ganhar mais confiança, como é o caso dos goleiros, que passam a trabalhar muito mais com os pés.

História no Fluminense

Além do perfil que interessa ao Fluminense, Fernando Diniz volta ao clube 16 anos após a passagem como jogador. Aos 44 anos, ele vestiu a camisa tricolor nos anos entre 2000 e 2003, com 107 jogos e sete gols. Seu conhecimento do Flu pode ajudar na adaptação ao novo clube.

Além disso, ele encontrará no Fluminense um velho conhecido: o agora auxiliar Leo Pervocich, com quem jogou junto no Guarani em 1995. O uruguaio estava no comando do time sub-20 e foi um dos cogitados para assumir como treinador. Ele será parte da comissão permanente.

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