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Gaviões da Fiel pede saída de Vagner Mancini do Corinthians

Principal uniformizada corintiana ainda cobrou vergonha na cara de jogadores mais experientes

17 abr 2021 - 14h00
(atualizado às 14h26)
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Acabou a paciência da Gaviões da Fiel com o Corinthians. A principal torcida uniformizada do clube divulgou na manhã deste sábado (17) uma nota onde expõe a insatisfação com o desempenho corintiano nesta temporada, ainda que a equipe lidere o Campeonato Paulista. E, entre as medidas cobradas, está a saída do técnico Vagner Mancini.

Torcida corintiana está insatisfeita com Vagner Mancini (Foto: Bruno Teixeira/Ag. Corinthians)
Torcida corintiana está insatisfeita com Vagner Mancini (Foto: Bruno Teixeira/Ag. Corinthians)
Foto: Lance!

"Em relação ao técnico Vagner Mancini, reconhecemos sua importância na temporada passada. Mas, percebemos que não dá mais e por isso, pedimos a sua saída - já que ao longo da sua passagem, não conseguiu organizar o elenco. O time não possui padrão de jogo e mesmo depois de tantos meses, sequer encontrou um time titular e a cada jogo vemos mudanças sem efeito e o nível do futebol sempre muito aquém do peso da camisa corinthiana", diz trecho da nota.

A organizada também foi enfática com os jogadores mais experientes do elenco, cobrando "vergonha na cara", e ainda disse que se as más atuações permanecerem encontrarão maneiras para exigir do elenco, mesmo com as restrições impostas pelo Estado, devido a pandemia do novo coronavírus.

"Segundo nossas apurações com a comissão de sócios que acompanham o clube e em reunião com os próprios dirigentes do Corinthians, sabemos que os salários não estão atrasados. Diante disso, não vemos desculpa para o futebol apresentado, principalmente por parte de jogadores experientes. Jô, Luan, Fagner, Cássio, Gil, Fábio Santos e Gabriel são veteranos e precisam criar vergonha na cara e jogar a bola que sabem", menciona outra parte do comunicado.

Nas últimas semanas, membros da Gaviões estiveram no Parque São Jorge, mas não chegaram a tecer cobranças relacionadas ao futebol. O principal objetivo nos encontros com o presidente Duílio Monteiro Alves e o Superintendente de Comunicação, Marketing e Inovação, José Colagrossi, foi a criação de ações para auxiliar financeiramente o clube, que acumula uma dívida próxima a R$ 1 bilhão, mais R$ 569 milhões em um financiamento com a Caixa Econômica Federa, em relação a Neo Química Arena.

Confira na íntegra a nota da Gaviões da Fiel

"Embora o Corinthians esteja na 1ª colocação do grupo A no Campeonato Paulista, o desempenho e a entrega do time está muito abaixo do que o esperado. Além de liderar na tabela, também lideramos no número de passes errados, de desarmes sofridos, de finalizações para fora e em posses de bola perdidas na competição. Devido aos protocolos de segurança contra a COVID-19, não podemos entrar no CT e cobrar os jogadores no olho no olho como sempre fizemos.

Segundo nossas apurações com a comissão de sócios que acompanham o clube e em reunião com os próprios dirigentes do Corinthians, sabemos que os salários não estão atrasados. Diante disso, não vemos desculpa para o futebol apresentado, principalmente por parte de jogadores experientes. Jô, Luan, Fagner, Cássio, Gil, Fábio Santos e Gabriel são veteranos e precisam criar vergonha na cara e jogar a bola que sabem.

Em relação ao técnico Vagner Mancini, reconhecemos sua importância na temporada passada. Mas, percebemos que não dá mais e por isso, pedimos a sua saída - já que ao longo da sua passagem, não conseguiu organizar o elenco. O time não possui padrão de jogo e mesmo depois de tantos meses, sequer encontrou um time titular e a cada jogo vemos mudanças sem efeito e o nível do futebol sempre muito aquém do peso da camisa corinthiana.

A nossa paciência acabou e a partir de agora, se não cumprirem com a obrigação de vocês e entrarem em campo para jogar bola, com raça e respeito à camisa do Corinthians, a cobrança será à altura. Já que não podemos ir até o CT conforme nossa vontade, por conta da pandemia, dos decretos impostos pelo Estado e as proibições vindas do próprio Corinthians, encontraremos outras maneiras de exigirmos que joguem na mesma proporção do salário que recebem"

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