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Garotada brilha, Flu bate o Botafogo e fica com a Taça Rio

Campeã, equipe de Abel Braga foi melhor, sobretudo no segundo tempo, e letal quando esteve à frente de Jefferson. Erros do Botafogo no início fizeram falta

25 mar 2018 - 18h02
(atualizado às 18h10)
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Um domingo de sol no Maracanã pede lances de efeito e histórias marcantes. E neste domingo foi assim. Pela final da Taça Rio, o Fluminense assumiu o papel de protagonista e venceu por 3 a 0, com gols de Pedro, Marcos Júnior e Jadson. Os garotos de Xerém deram o título, quase que simbólico, ao Tricolor, que ainda viu Júlio César brilhar e ser aclamado pela torcida diversas vezes.

Jogadores do Fluminense comemoram o gol marcado por Pedro, que abriu o placar no clássico contra o Botafogo.
Jogadores do Fluminense comemoram o gol marcado por Pedro, que abriu o placar no clássico contra o Botafogo.
Foto: JORGE RODRIGUES/Agência Eleven/Gazeta Press

Assim, o Flu agora se prepara para enfrentar o Vasco, na quinta-feira, pela semifinal do Campeonato Carioca. Sem o caneco do returno, o Bota, por sua vez, irá se deparar com o Flamengo, na quarta.

15 MINUTOS DE FARRA

Mesmo sob forte calor e gramado ruim, os dois times impuseram intensidade e aumentaram a temperatura no campo. Logo na primeira investida, Marcos Vinícius, em pancada de fora, obrigou Júlio César a realizar bela defesa. Pouco depois, o camisa 22 viu Brenner desperdiçar da pequena área, em bola alçada por Valencia. Mas viria do Flu o primeiro gol. Insinuante como poucos, Ayrton Lucas entrou tabelando e encontrou Pedro por dentro, e o jovem matador do Flu não perdoou Jefferson. Isso tudo antes dos 15 minutos.

Botafogo lutou, mas não conseguiu superar a marcação da defesa do Fluminense e pouco levou perigo ao gol do adversário.
Botafogo lutou, mas não conseguiu superar a marcação da defesa do Fluminense e pouco levou perigo ao gol do adversário.
Foto: Thiago Ribeiro/ Agif/Gazeta Press

AH, É JÚLIO CÉSAR!!!

E quem disse que o ritmo caiu? Em desvantagem, o time de Alberto Valentim, que optou pelas munições do lado esquerdo, foi para cima e viu o goleiro tricolor, e, em via de curiosidade, ex-Botafogo, fazer mais três defesas cinematográficas, em sequência. E para todos os gostos. Primeiro, em petardo de Moisés, de muito longe. Depois, em finalização colocada de Valencia, cortando para dentro. Por último, isso antes do intervalo, arremate à queima-roupa de Marcos Vinícius. Os tricolores, como não poderia ser diferente, entoaram o nome do goleiro de maneira uníssona.

E TOMA-LHE KAMEHAMEHA

O segundo tempo iniciou com uma configuração diferente. O Tricolor, muito bem postado taticamente, anulou o Glorioso de todos os jeitos. E, mais uma vez antes de 15, Pedro voltou a roubar a cena. Desta vez, o artilheiro do Carioca (ao lado de Pipico, com seis gols) encontrou Marcos Júnior, que tocou com classe. Na comemoração, o "Kuririn das Laranjeiras" fez o já popular Kamehameha da vitória.

E... MATOU!

Soberano, o Fluminense quase não passou sustos na reta final, apesar de Valentim ter posto velocidade, com Pimpão, Renatinho e Luis Ricardo, e ficou com a taça, com muito mérito. Ah, e adivinha? Quando exigido, Júlio César voltou a salvar. Para melhor a tarde, Jadson, em contra-ataque letal, sacramentou o triunfo e o justo título.

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