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Ganso, Rodrigo Caio, Cueva: como o SP vê a próxima janela

Diretoria tenta controlar expectativas, faz consultas no mercado e busca ajustes financeiros para saber quem pode sair ou chegar ao clube a partir do mês que vem

17 mai 2018 - 08h03
(atualizado às 09h01)
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Depois de um 2017 marcado por intensa troca no elenco, o São Paulo já convive com rumores sobre vendas e contratações na principal janela internacional de transferências, com movimentação que deve se intensificar ainda durante a Copa do Mundo. Mas a promessa da diretoria é de mais equilíbrio, tanto nas saídas quanto nas chegadas.

A busca por reforços tem, a princípio, o lado financeiro como um dos primeiros pontos a serem considerados, já que é uma política do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva zerar a dívida, atualmente de R$ 93 milhões, até o final da gestão, em 2020. Ao mesmo tempo, os dirigentes não escondem a necessidade de negociar jogadores para encher os cofres.

Nesse cenário, o LANCE! aponta o que pensa o Tricolor sobre os principais casos já comentados a respeito do clube na janela de transferências:

Paulo Henrique Ganso - Situação: monitoramento

Comprado pelo Sevilla por 9,5 milhões de euros (R$ 34,4 milhões na época) em julho de 2016, o meia pouco teve oportunidades nas duas temporadas no time espanhol. O seu caso é acompanhado de perto pela diretoria do São Paulo, mas a situação atual não passa de um monitoramento. E não há grande esperança hoje no clube de que esse quadro se alterará em breve.

Por mais que a qualidade e a identificação do jogador de 28 se encaixem no perfil que Raí, diretor executivo de futebol, deseja, o entrave é financeiro. O Tricolor chegou bem próximo ao orçamento traçado como limite para contratações com a recente chegada do atacante Everton, por R$ 15 milhões. Como Ganso pede alto, o Sevilla não deve ser procurado tão cedo.

Rodrigo Caio - Situação: aguardando ofertas

Há um consenso entre representantes do zagueiro e a diretoria de que chegou o momento de sua negociação. Os dois lados têm recebido indicações de que uma oferta, ao menos, próxima da multa rescisória de 18 milhões de euros (R$ 78 milhões), mesmo sem a presença do jogador na Seleção Brasileira que vai para a Copa do Mundo.

Foram retomados no São Paulo os rumores em relação ao Real Sociedad. No começo do ano, o clube espanhol se mostrou disposto a arcar com os 18 milhões de euros. Na época, a negociação não andou somente por opção de Rodrigo Caio, que preferiu seguir no Brasil para ter mais chance de ser chamado por Tite. Agora, o defensor de 24 anos está mais disposto a mudar de ideia e se tornar uma das vendas necessárias no cofre tricolor.

Cueva - Situação: analisando ofertas

Apesar da cautela nas declarações públicas dos dirigentes, já é dado como quase certo que a despedida do camisa 10 no São Paulo foi com a expulsão na vitória por 1 a 0 sobre o Rosario Central, na semana passada. O peruano foi liberado para acompanhar o nascimento do filho e antecipar sua preparação para a Copa do Mundo. Será uma surpresa se voltar da Rússia para treinar no CT da Barra Funda.

Os dirigentes se mostram abertos a ofertas e analisam interesses, na expectativa de conseguir cerca de 8 milhões de euros (quase R$ 35 milhões). Neste ano, já ocorreram sondagens da Rússia, uma oferta de 7 milhões de euros (R$ 27,8 milhões na época) do Al-Hilal, da Arábia Saudita, e a mais recente proposta oficial veio da China, com valor superior, mas forma de pagamento que não agradou ao próprio jogador. Há sinais de que movimentações nesses valores chegarão.

Lucas - Situação: apenas um sonho

Em janeiro, uma das primeiras ações de Raí como direto executivo de futebol foi procurar o Paris Saint-Germain para saber as condições de tê-lo no São Paulo. Mas o clube francês o negociou por 25 milhões de euros (R$ 98,7 milhões na época) em janeiro com o Tottenham, da Inglaterra. Assim, embora haja um constante contato com Lucas, a sua volta ao clube que o revelou não passa de um projeto futuro no momento.

Militão - Situação: saída próxima

A proposta de renovação de contrato por três anos, com um pacote de R$ 15 milhões, não foi sequer respondida ainda pelos representantes do jogador de 20 anos. O seu vínculo se encerra em janeiro e, apesar da ciência de que ele é monitorado por clubes como o Manchester City, os dirigentes já nem se mostram animados em lucrar com sua saída imediata, diante da dificuldade na negociação desde 2017.

Em julho, Militão já pode acertar um pré-contrato para sair de graça ao final da temporada. Se seus empresários dão claros sinais de que o querem na Europa só no ano que vem, o São Paulo se anima com o jogador, que tem mostrado empenho e nenhuma influência em campo de sua indefinição. Por isso, alguns dirigentes se conformam já com a ideia de apenas aproveitá-lo em campo nesta temporada.

Marcos Guilherme - Situação: saída próxima

Representantes do jogador e o São Paulo já se mostram cientes de que ele vive suas últimas semanas no clube. O meia-atacante está emprestado pelo Atlético-PR até 30 de junho, e o time paranaense, que já abriu mão do acordo verbal de deixá-lo no Tricolor por mais seis meses, não aceita cedê-lo por menos do que os 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 13 milhões) estipulados em contrato por metade de seus direitos econômicos.

O São Paulo fez uma oferta abaixo desse valor e já avisou que não chegará à quantia exigida pelos curitibanos. A situação vem causando desconforto entre todos os envolvidos na negociação e, apesar de Marcos Guilherme ter exposto que deseja ficar no Tricolor, seu time do coração, o mais provável no momento é que ele mude de ares. Corinthians, Flamengo, Cruzeiro e Atlético-MG já procuraram o Atlético-PR para saber sua situação.

Júnior Tavares - Situação: aguardando ofertas

O São Paulo tinha convicção de que o Rennes pagaria os 2,5 milhões de euros (R$ 10,8 milhões) acordados depois de ver Júnior Tavares treinando por 20 dias na França. Mas o clube europeu avaliou que o jogador de 21 anos, no momento, vale menos do que foi estipulado e, por isso, ele voltou ao Tricolor.

Ainda assim, há uma convicção de que novas propostas aparecerão pelo lateral-esquerdo. O técnico Diego Aguirre pode utilizá-lo e, caso agrade, os interessados serão ouvidos pela diretoria. Os representantes do atleta e o clube concluíram que sua saída neste momento será proveitosa.

Arboleda - Situação: deve ficar

O São Paulo está ciente de sondagens e interesses de clubes europeus pelo zagueiro e, por isso, tentou se proteger com a recente renovação de seu contrato até junho de 2022. Arboleda está entre os nomes que Raí deseja segurar o máximo que puder para tê-lo como base do time de Aguirre.

Lucas Fernandes - Situação: analisando opções

O meia de 20 anos conta com o apoio de André Jardine, auxiliar e conselheiro próximo de Diego Aguirre, para receber mais oportunidades dentro de campo. Mas os dirigentes não descartam a ideia de emprestá-lo para que evolua com ritmo de jogo e retorne mais pronto. As possibilidades que aparecerem para Lucas Fernandes serão analisadas.

Shaylon - Situação: deve ficar

Em fevereiro, o São Paulo renovou o contrato de Shaylon até 2022, mas o jogador foi sendo menos utilizado ao longo do meses. Apareceram clubes brasileiros interessados em seu empréstimo e a ideia foi levada a Aguirre, que vetou sua saída. A princípio, o jogador de 21 anos fica.

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