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Galo cobra medidas do governo para amenizar crise da Covid-19

Sérgio Sette Câmara, afirmou que o clube está com os salários em dia e em situação razoável neste momento, mas isso pode mudar se não houver a ação dos governantes

29 mar 2020 - 20h05
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A parada do futebol por conta da pandemia de coronavírus tem gerado incertezas esportivas, mas também financeiras para os clubes, que veem suas receitas caíram sem bilheterias e outras fontes de renda.

Sérgio Sette Câmara está na presidência do Galo desde 2018 e pede soluções para a economia brasileira-( Bruno Cantini/Atlético-MG)
Sérgio Sette Câmara está na presidência do Galo desde 2018 e pede soluções para a economia brasileira-( Bruno Cantini/Atlético-MG)
Foto: Lance!

E, no caso do Atlético-MG, o pensamento de preocupação é o mesmo, mas o clube se diz mais tranquilo em relação aos seus compromissos com o elenco de jogadores.

O Galo está com os salários em dia e apenas os direitos de imagem ainda tem de ser acertados, o que o alvinegro tem trabalhado para fazer, segundo a diretoria atleticana.

O Atlético, que também tem pendências com algumas premiações, diz que a situação no clube é "razoável", mas negocia para colocar tudo em dia.

-Eu diria que a situação aqui no Atlético é uma das melhores. Estamos com os nossos salários em dia. Temos um atraso de uma ou duas imagens, mas uma vamos acertar. Estamos em situação até razoável. Tem alguma coisa de prêmio, que não é salário, mas vamos honrar na medida do possível. Diria que a situação aqui no Atlético é uma das melhores. Obviamente queremos estar com tudo em dia, caminhávamos muito para isso. Mas essa situação agora mudou tudo e vai nos exigir tomar atitudes inteligentes e duras - disse o mandatário do Galo à Rádio 98FM.

Apesar do momento estável Sette Câmara vê com pessimismo o futuro imediato do futebol, caso a crise da Covid-19 não seja solucionada rapidamente.

O dirigente, que é um dos membros da Comissão Nacional dos Clubes, que está discutindo propostas para amenizar os impactos da crise da COVID-19, cobra medidas mais imediatas do poder público para evitar um colapso econômico das empresas e claro, dos clubes brasileiros.

- Se não houver novas medidas por parte do governo em relação a pagamentos de salário, as empresas vão falir e as pessoas ficarão desempregadas. E os clubes não terão condições de manter os seus atletas. Será o caso de todos, não só do Atlético. Será do Palmeiras, do Flamengo. Como mantém uma folha sem receita? E esses clubes têm rendas grandes dos jogos - explicou Sette Câmara.

O futebol em Minas Gerais está parado desde o dia 16 de março, quando a última rodada do estadual foi disputada. A previsão de retorno é incerta, mas inicialmente o calendário está paralisado até o dia 30 de abril.

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