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Galiotte agradece Cuca e não fala de chance de trazer Mano

Presidente disse que tanto o ex-treinador quanto o clube estavam com a relação 'no limite', e não dá nenhuma pista sobre o futuro treinador. Por enquanto, o interino está mantido

14 out 2017 - 12h34
(atualizado às 12h51)
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Maurício Galiotte durante a entrevista coletiva deste sábado (Foto: Thiago Ferri)
Maurício Galiotte durante a entrevista coletiva deste sábado (Foto: Thiago Ferri)
Foto: Lance!

Maurício Galiotte disse que a relação entre Palmeiras e Cuca estava perto do "limite" e por isso houve um contato do estafe do treinador na sexta para encerrar o vínculo, antes válido até dezembro do ano que vem. Embora Mano Menezes seja o principal candidato a assumir o cargo em 2018, o presidente não deu nenhuma pista sobre o futuro e apenas repetiu durante os 20 minutos de entrevista que o técnico é Alberto Valentim, auxiliar do clube.

"Sobre outros nomes vamos tratar no momento certo. O técnico do Palmeiras é o Alberto Valentim. Até qualquer outra informação que eu passe aos senhores, o técnico do Palmeiras é o Alberto Valentim", disse Maurício.

A expectativa é de que o interino fique no cargo neste fim de ano, enquanto o clube tenta buscar Mano Menezes - o técnico do Cruzeiro tem contrato até o fim do ano e na semana que vem ouvirá a proposta celeste para permanecer. Apesar de todo o mistério do mandatário, o Verdão, que deseja o treinador desde 2015, quando Alexandre Mattos assumiu a direção do futebol, considera ter condições para convencê-lo a começar 2018 na Academia de Futebol, e não na Toca da Raposa.

Quanto a Cuca, Galiotte explicou que a falta de resultados e de evolução acabaram resultando na saída em comum acordo. Ainda assim, quis agradecer ao treinador, campeão brasileiro de 2016, e que ficou cinco meses nesta segunda passagem.

"Eu queria agradecer o Cuca, pela conquista do Brasileiro do ano passado, ele tem seu nome marcado na nossa história. Neste ano não tivemos o mesmo desempenho, nós não tínhamos até o momento a evolução que nós esperávamos. Depois do jogo contra o Bahia o representante do Cuca nos procurou, dizendo que o Cuca estava hoje já desgastado, estava muito próximo do seu limite e conversamos um pouco sobre isso. No nosso entendimento a situação é muito parecida. Então em comum acordo decidimos pelo encerramento do ciclo, sempre respeitando demais o profissional, respeitando o atleta que foi e o treinador vencedor. O Cuca tem todo nosso respeito, mas entendemos que o ciclo encerrou", justificou.

"Tem outra situação que não disse, o fator principal do desgaste do treinador é o resultado. Quando não tem resultado e a pressão em um time grande, com totais condições, é ainda maior. Obviamente o Cuca tinha essa pressão, por isso criou o desgaste. Além disso, a falta de evolução também criou o desgaste no treinador e tem uma posição que o representante do Cuca nos passou ontem, que é uma situação familiar importante e que também potencializou para termos esta conversa", completou.

Alberto Valentim comandou os treinos de sexta e sábado, e vai treinar a equipe contra o Atlético-GO, neste domingo, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Caso acabe o ano, de fato, à frente do Verdão, o auxiliar terá a responsabilidade de classificar o time para a fase de grupos da Libertadores.

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