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Fragilidade atrás e falta de reação preocupam Dorival: 'É inaceitável'

Técnico do São Paulo fala dos problemas do time, que completou nove jogos sem vencer no Brasileiro após perder para a Chapecoense neste domingo na Arena Condá

16 jul 2017 - 18h56
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O técnico Dorival Júnior está há dois jogos no comando do São Paulo, mas já tem muito com que se preocupar. Neste domingo, a equipe caiu para a Chapecoense por 2 a 0 na Arena Condá e completou nove jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. O comandante ficou assustado com a falta de poder de reação do time, que não conseguiu criar chances após sofrer o primeiro gol, aos 17 minutos do segundo tempo.

Dorival Júnior nem chegou direito e já tem situação delicada no São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Dorival Júnior nem chegou direito e já tem situação delicada no São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Foto: Lance!

- É inaceitável isso. É natural que estejamos preocupados e bastante. Percebemos que quando fizemos os gols contra o Atlético-GO também houve um desarranjo. Quando sofremos o gol, tivemos 20 minutos, mas houve um descontrole desnecessário, por tudo que vinha demonstrando. Era questão de tempo para conseguir uma tabela, uma definição. Mas é isso, momento difícil, conturbado, mas só nós podemos sair dessa situação - analisou Dorival.

Dorival também lamentou a fragilidade defensiva do time. Com o treinador, o time sofreu quatro gols em dois jogos. E todos após falhas individuais. Na última quinta, Cueva, Rodrigo Caio e Júnior Tavares foram mal em lances cruciais. Neste domingo, o lateral-esquerdo voltou a errar nos dois gols.

- Detalhe final, né? A equipe fez um jogo equilibrado em termos de posicionamento. Trabalhando com paciência. Pecamos muito no parte final, isso sim. Pecamos muito nas finalizações, como foi no início do jogo anterior. E temos de trabalhar, para minimizar essa situação, que nos deixa muito expostos. Qualquer situação acaba entrando no nosso gol - disse Dorival.

Veja outros trechos da entrevista do técnico:

A situação preocupa?

Natural que preocupe, não estamos aceitando essa situação. Temos de ter o equilíbrio, para neutralizar esses erros. Diminuir, porque como falei, toda situação criada acaba indo no nosso gol. Nossa equipe mostrou uma evolução, mas a jogada final, ainda tem dificuldade. E diminui as oportunidades.

O que pode falar para o Cueva, que ainda não está jogando o que se espera dele?

Nada. Espero que ele readquira sua condição. É um jogador importante, e não tenho dúvidas de que ele vai nos ajudar.

Precisa de reforços?

Conversaremos com a diretoria, natural, internamente. Temos de fazer com equilíbrio nesse momento. Foram muitas as chegadas e saídas, isso acabou conturbando o trabalho. Temos de dar sequência maior a jogadores que estão chegando. Tem jogador com 20 dias de clube, como o Petros. Alguns com 25, 30. E mesmo assim acho que alguma coisa de bom a equipe começa a mostrar. Natural que sem o resultado, tudo entra no mesmo contexto. Mas aos poucos vamos encontrando o caminho. Essa equipe pode muito mais.

Há ansiedade exagerada dos atletas?

Existe. Fato natural, são grandes jogadores. Acaba tirando um pouco da confiança, um resultado anormal. Eu tenho que dar razão a eles, não de não falar. Mas de falar menos e falar mais. Tem de ter paciência. São Paulo precisa de uma vitória para ter uma confiança maior. Tivemos novamente umas situações muito boas, que não se completam, porém. Talvez seja esse o caminho para encontrar soluções.

Quando vai reagir?

Situação muito ruim. Não tem um número que fale "na rodada seguinte, tudo vai se abrir". Temos de tirar força de onde não temos para sair dessa situação.

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