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Flamengo divulga superávit de R$ 4 milhões no primeiro trimestre de 2021 e o porquê precisa vender mais

Em balancete, Fla se mostrou satisfeito com a conta no azul, sobretudo pelo fator pandemia ainda não permitir ganhos via bilheteria. A receita bruta foi de R$ 210 milhões

5 mai 2021 - 12h34
(atualizado às 12h34)
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Landim é presidente do Flamengo desde janeiro de 2019 (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)
Landim é presidente do Flamengo desde janeiro de 2019 (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)
Foto: Lance!

O primeiro trimestre de 2021 foi encerrado com as contas no azul para o Flamengo, que divulgou as Demonstrações Financeiras, chamadas popularmente de balancete, neste período e apontou um superávit de R$ 4 milhões. As principais receitas são oriundas da quantia recebida com a venda de jogadores (não necessariamente negociados este ano): R$ 52 milhões.

O Flamengo ainda explanou, em comunicado oficial inserido no documento de 63 páginas (veja completo aqui), o porquê possui a necessidade de negociar mais atletas, citando uma diferença aproximada de R$ 66,1 milhões entre o que precisa ser pago (em 2022 e 2023) e o que será embolsado referente a negociações.

- Assim, o que se pode perceber é que existe no "balanço de compras e vendas" a curto prazo uma diferença de aproximadamente R$ 66,1 milhões contra o Flamengo, ou seja, valores a pagar maior que a receber. Naturalmente existem reservas de caixa e equivalentes que podem amortecer essa lacuna, mas o objetivo não é usá-las, mas sim preservar esse "colchão" para momentos de crise ou para oportunidades únicas de investimento - diz trecho da nota, emendando:

- Assim, fica claro para os associados e torcedores que quando no orçamento 2021 se prevê a necessidade de vendas ainda durante o ano de 2021 somada a uma restrição a compras de novos jogadores, o motivo financeiro fica claro.

Adicionalmente, é importante manter o ciclo de vendas ativo, dado que existem ainda importantes valores de compras de jogadores a liquidar em 2022 e 2023, na casa de R$ 144 milhões, os quais hoje não tem cobertura equivalente de contas a receber de jogadores.

Contratado junto à Fiorentina no ano passado, Pedro, por exemplo, custará R$ 112 milhões aos cofres do Rubro-Negro, ao todo.

MAIS SOBRE A NECESSIDADE DE VENDA

Dando continuidade à explanação, o Flamengo também sublinha o fator pandêmico como peso crucial para a venda de jogadores:

- Se o futebol mundial não estivesse vivendo sob regime de pandemia, com receitas adicionais de R$ 120 a 150 milhões provenientes de bilheteria e sócio-torcedor, o Flamengo provavelmente estaria gerando superávits acima do valor necessário para a cobertura dos compromissos com compra de jogadores sem nenhuma necessidade de venda.

De uma receita bruta de R$ 210 milhões, o Flamengo obteve superávit de R$ 4 milhões. No mesmo período de 2020, cabe destacar, a receita bruta do clube foi de R$ 259 milhões, porém foi o último trimestre não afetado pela pandemia da Covid-19 em cima das essenciais receitas de bilheteria e sócio-torcedor.

O Flamengo também frisou que os investimentos, "seja em ativos ou jogadores, serão extremamente limitados ao longo do ano". Ou seja, o clube só irá Às compras recrutar jogador no caso de uma boa oportunidade de mercado, como foi no caso de Bruno Viana, o único reforço para a temporada e que desembarcou no Ninho do Urubu por empréstimo (pertence ao Braga-POR).

RECEITA VIA JOGADORES VENDIDOS

Fla recebe 1 milhão de euros a cada 10 jogos de Marí (que tem 17) pelo Arsenal até (e se) bater 8 milhões de euros (Foto: Divulgação/Arsenal)
Fla recebe 1 milhão de euros a cada 10 jogos de Marí (que tem 17) pelo Arsenal até (e se) bater 8 milhões de euros (Foto: Divulgação/Arsenal)
Foto: Lance!

Por falar em zagueiro, o Flamengo viu Pablo Marí rechear os cofres neste recorte de 2021, já que metas batidas pelo espanhol geraram cerca de R$ 6,5 milhões - ou 1 milhão de euros - pagos pelos Arsenal.

Outras receitas derivadas de jogadores vendidos são através de Lincoln, atualmente no Vissel Kobe, do Japão (2,7 milhões de dólares) e Yuri César, no Shabah Al Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, (6 milhões de dólares).

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