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Federação Pernambucana de Futebol suspenderá competições de base em 2020

Iniciativa devido a pandemia do novo coronavírus foi comentada pelo presidente da entidade, Evandro Carvalho

8 mai 2020 - 15h32
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Por questões sanitárias e também de ordem legal, o presidente da Federação Pernambucana do Futebol (FPF), Evandro Carvalho, afirmou em palavras ditas ao 'Diario de Pernambuco' que não haverá competições das categorias de base organizadas pela FPF em 2020.

Foto: Divulgação/Federação Pernambucana de Futebol
Foto: Divulgação/Federação Pernambucana de Futebol
Foto: Lance!

- Já acertamos que só vamos ter as Séries A1 e A2. Já estamos com uma dificuldade enorme de fazer esses dois campeonatos, imagina organizar sub-15, sub-17 e sub-20. Está 100% definido que não vai ter. Até porque são atletas menores de idade e existe um problema legal muito sério. Seria preciso a autorização de todos os pais, do juizado. Base é muito complicado com a questão de saúde. Seria preciso, a realização de outros exames, além da Covid-19 - apontou o dirigente.

O futebol feminino foi colocado pelo mandatário do futebol de Pernambuco como estando em uma situação de "espera" para a melhora do cenário, não estando descartada a sua realização:

- Se as coisas melhores de tal jeito que fique tudo solucionado, a gente pode fazer. Mas vendo o problema como está agora, a previsão é fazer só as Séries A1 e A2. O feminino, se melhorar alguma coisa, a gente consegue fazer.

Evandro ainda ressaltou que, mediante o cenário do vírus em âmbito nacional, ele não enxerga maiores possibilidades de que outras federações regionais consigam tomar atitudes diferentes da FPF. Assim, a "esperança" para o futebol de base no país seriam os torneios nacionais mediante a capacidade de atração de investimento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

- Eu acho que nenhuma federação vai organizar competições de base esse ano. Porque vai ser um esforço e um gasto inimagináveis, quando se pode concentrar isso no futebol profissional e deixar a base para o próximo ano, com as competições ampliadas. O foco agora é com o futebol profissional. Se dissipar muito, atrapalha. As despesas já serão enormes. Já a CBF é outra realidade. Porque mesmo nas competições de base ela consegue patrocinadores que podem injetar recursos. Mas nos estados não têm nada disso. Tudo é a federação que paga. É outra realidade - contou.

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